Professora denuncia perseguição em Santo Antônio do Retiro

SANTO ANTONIO DO RETIRO – A professora Gelia Adriana de Almeida, que trabalhava há 8 anos na Escola Municipal de São Joaquim, neste município, reclama que está sendo vítima de perseguição política por parte da Administração Municipal, comandada pelo prefeito Ailson Ribeiro, o popular Lula (PSDB). A professora informa que sempre se dedicou ao trabalho e nunca houve reclamação contra a sua atuação, mas, inexplicavelmente foi demitida depois que seu marido Amaury Gonçalves (PR) aceitou ser candidato a vice-prefeito na chapa de Preto (PTB), líder da oposição na cidade. “Sem nenhuma explicação, o diretor da escola Iris Júnior me ligou e falou que eu estava demitida”, disse Adriana, que tinha contrato firmado até o mês de dezembro com a Prefeitura de Retiro.

Para a professora, a perseguição política ficou clara pela forma de que foi demitida. “Ele me demitiu por telefone e alegou apenas que estava cumprindo ordens”, disse Adriana, ressaltando que solicitou explicações por escrito na Prefeitura, mas ainda não recebeu nada. “O advogado Diogo disse apenas que a Prefeitura está com excesso de funcionários”, informou a professora.

O telefonema informando a demissão foi recebido no dia 02 de julho, mas, mesmo assim, no dia 04, a professora compareceu à escola e o diretor Júnior colocou ela pra sair da sala de aula. “Eu fui trabalhar porque não tinha recebido nada por escrito, mas o diretor me colocou pra fora da sala”, lamenta a professora, que clama por seus direitos.

Por telefone, a reportagem fez contato com o diretor Iris Júnior e questionou as denuncias da professora, mas ele não quis fazer declarações alegando que não tem poder para fazer demissões. Em contato com a Assessoria do prefeito, a reportagem foi informada que várias rescisões contratuais foram feitas dentro do prazo legal devido a proximidade do período eleitoral.