Lengalenga da Barragem de Berizal será debatida em audiência da Assembleia Legislativa


Famigerada obra é um antro de corrupção e de interesses pessoais

BELO HORIZONTE – A retomada da construção da famigerada Barragem de Berizal, localizada entre os municípios de Taiobeiras e Berizal, será discutida em audiência pública da Comissão Extraordinária das Águas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no próximo dia 13 de agosto, na capital mineira. O requerimento aprovado é do deputado Paulo Guedes (PT).

A obra foi iniciada pelo governo federal há 15 anos, mas está paralisada por causa da falta de licença ambiental. “Não entendemos a demora, a burocracia dos órgãos ambientais mineiros. Há tanto pedido, tanta documentação, tanto projeto, e as licenças não saem”, criticou o deputado ao lembrar que todo ano o governo federal coloca recurso no Orçamento, mas o dinheiro sempre volta para os cofres da União porque, segundo ele, o Governo de Minas não consegue cumprir os prazos. “Eu tive a oportunidade de ser coordenador estadual do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) no período de 2003 a 2006, e todos os anos os recursos destinados à construção da barragem de Berizal eram utilizados para obras no Estado do Ceará, porque em Minas Gerais não se conseguia o licenciamento ambiental”, lembra.

Segundo o deputado, já se gastaram milhões só no licenciamento ambiental dessa barragem. Ele pede que os órgãos de meio ambiente olhem pelas pessoas que precisam da água para sobreviver. “A falta d'água na região acarreta inúmeros problemas como perda nas lavouras e desemprego”, disse ao lembrar que a barragem vai perenizar o Rio Pardo, irrigar 8 mil hectares e gerar cerca de 10 mil empregos, aumentando a produção agrícola local.

Conforme a Assessoria de Imprensa da Assembleia, várias autoridades envolvidas com a barragem serão convidadas para a audiência pública, entre elas: Fernando Bezerra, ministro da Integração Nacional; Emerson Fernandes Daniel Júnior, diretor-geral do Dnocs; Marco Antônio Graça Câmara, coordenador do Dnocs em Minas; Luiz Afonso Vaz, presidente da Ruralminas; Adriano Magalhães Chaves, secretário de estado de Meio Ambiente e Vilson Luiz da Silva, presidente da Fetaemg.

Comentários

  1. eles não ta nem ai pq não e els que estão passando cede, se fosse já ta pronta faz e tempo.
    deus ta corçao p esse povo pensar nos pobre que ta perdendo tudo por causa da seca em rio pardo e região.

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