Políticos entram no caso do desaparecimento da garota Emilly

Tatiane Ferrari e o advogado Diogo Emanuel explicam situação aos políticos em Belo Horizonte

RIO PARDO DE MINAS – O desaparecimento de Emily Ketlem Ferrari Campos, de oito anos, ocorrido no último dia 04 de maio, causou comoção na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e mobilizará duas Comissões do Poder Legislativo até à cidade de Rio Pardo de Minas no próximo dia 15, quando ocorrerá audiência pública para cobrar providências das autoridades responsáveis pelas investigações.

Emily desapareceu quando brincava em frente à sua casa. Desde então, diversas hipóteses foram levantadas, mas o mistério continua sem que os investigadores consigam anunciar qualquer tipo de informação.

Deputados das Comissões de Direitos Humanos e de Segurança Pública da Assembleia realizarão audiência pública conjunta e a informação é de que eles querem explicações das autoridades policiais do município. O requerimento para realização da audiência é do deputado Paulo Guedes (PT).

A reunião será às 10 horas, na Escola Estadual José Cristiano, localizada na Rua Osório Batista, 86, Bairro Cidade Alta.

Tatiane pediu ajuda na Assembleia de Minas
A mãe da garota, Tatiany Ferrari, esteve na Assembleia para pedir ajuda dos parlamentares (foto). O advogado dela, Diogo Emanuel Domingos, disse que tem sido ameaçado por denunciar que a Polícia Civil não tem dado a atenção devida ao caso. Segundo ele, em Rio Pardo de Minas, o delegado tem uma escala de 15 dias de trabalho e 15 dias de folga.

Dr. Diogo também afirmou na Assembleia que a Polícia Civil tem tratado o caso com desleixo. Ele alega que está sendo perseguido devido as denúncias feitas e entregou aos deputados assinaturas de mil moradores do município para que essa situação seja verificada.

O deputado Sargento Rodrigues (PDT) pontuou que não existe essa escala de trabalho e que esse funcionamento gera grave prejuízo para a população. Já o deputado Paulo Guedes (PT) disse que, na época do desaparecimento, não havia delegado na cidade. Ele se mostra indignado com a demora e descaso da polícia da cidade, alegando que o inquérito para a investigação foi instaurado só depois de um mês do desaparecimento da menina.

Foram aprovados ainda o envio de notas taquigráficas com as denúncias para a Corregedoria do Estado. Também foram aprovados o envio de convites para participação na audiência para a Corregedoria do Tribunal de Justiça e da Polícia Civil, o promotor e o juiz da comarca.

O prefeito Jovelino Pinheiro e o presidente da Câmara Municipal, Paulo Francisco, também foram convidados.

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