Contagem regressiva para a chuva. Rio Pardo está completamente seco, mas Copasa de Taiobeiras ainda tem água graças às soleiras de nível

Situação do principal rio da região é extremamente preocupante, mas as autoridades ignoram

A população da região, especialmente de Taiobeiras, vive a expectativa da chegada do período chuvoso. A formação das nuvens está bonita.

Enquanto não chove, a mesma população assiste, inerte, a terrível morte do rio Pardo, que só tem água quando chove. O principal rio da região se transformou numa calha, principalmente devido o desmatamento da mata ciliar e exploração criminosa de areia e cascalho.

Quanto ao abastecimento de água para Taiobeiras, as últimas reservas estão sendo usadas. Na soleira de nível de Osmilton a água está cerca de 10 centímetros abaixo do nível, conforme o próprio Osmilton. Já na soleira de Cassinho, está 60 centímetros abaixo do nível. Se as primeiras chuvas não demorar, a cidade não terá problemas no abastecimento.

A 3ª soleira de nível da Copasa, construída recentemente na comunidade Catanduva, está completamente vazia, mas já ajudou, pois a soltura das águas acumulada serviu para abastecer a soleira de Osmilton, caso contrário a situação estaria à beira do colapso novamente. A 4ª soleira da empresa está em construção na comunidade de Traíras. Se a qualidade das obras for aprovadas, ou seja, se as soleiras suportarem a força da enchente de forma intacta, tudo indica que a situação do abastecimento de Taiobeiras ficará mais tranquila. Os investimentos nas duas soleiras são de R$ 1,6 milhão.

A seca está sendo terrível na zona rural da região e o homem do campo está à mercê dos caminhões pipa. Agora, é rezar para que as chuvas cheguem em abundância e que os investimentos da Copasa nas soleiras estejam sendo feitos de forma responsável, com estrutura adequada para suportar a força da enchente no período chuvoso.