Agentes são capacitados para controle de leishmanioses

Profissionais do Alto Rio Pardo estão sendo treinados para ações de manejo ambiental e educação em saúde
Com o objetivo de orientar os agentes de controle de endemias sobre o manejo ambiental e a implementação de ações de educação em saúde para o controle da leishmaniose visceral e tegumentar no Alto Rio Pardo, a Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros (SRS) está realizando um encontro envolvendo os 16 municípios da região.

Os profissionais de saúde representantes dos municípios são capacitados e depois serão multiplicadores do repasse de informações sobre as ações que serão implementadas visando aumentar o controle das leishmanioses no região.

A capacitação dos agentes do Alto Rio Pardo foi iniciado no dia 19 e vai até o dia 22 na Escola Técnica de Saúde da Unimontes, em Montes Claros.

A coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e de Saúde do Trabalhador na SRS de Montes Claros, Josianne Dias Gusmão destaca a importância da atualização do repasse de informações aos agentes de controle de endemias sobre as ações de prevenção contra a leishmaniose, levando-se em conta que o manejo ambiental e as ações de educação em saúde se constituem as formas mais eficazes para o combate à proliferação do mosquito flebótomo que é o transmissor da doença.

A leishmaniose é uma doença propagada por meio da picada do mosquito flebótomo. A transmissão da doença ocorre pela picada de insetos vetores, os flebotomíneos, conhecidos como “mosquito palha” ou “cangalhinha”. O mosquito se contamina com o sangue de pessoas ou animais doentes e transmite o parasita a pessoas e animais sadios.

No caso da leishmaniose visceral, conhecida como calazar, os sintomas são os seguintes: febre de longa duração; aumento do fígado e baço, além da perda de peso acentuada. Já a leishmaniose tegumentar tem como principal sintoma o aparecimento de úlceras na pele e mucosas.

Para evitar a proliferação da leishmaniose, além do combate aos mosquitos por parte dos serviços de saúde, a população pode contribuir da seguinte forma: manutenção da casa limpa e o quintal livre de criadouros de insetos; uso de repelentes de insetos nos ambientes que favorecem o desenvolvimento de mosquitos; cuidar da saúde dos cães e providenciar a instalação de mosquiteiros ao redor das camas e telas nas portas e janelas.


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