Prefeitos da região criam pautas de reivindicações
Crise em algumas prefeituras inviabiliza serviços e atrasa salários |
Prefeitos e representantes de entidades
municipalistas se reuniram na terça (24/10) na sede da Associação dos
Municípios da Área Mineira da Sudene – AMAMS para debater a criação de uma pauta
de reivindicações junto ao governo federal e estadual. Na reunião, os prefeitos
participantes decidiram realizar protestos em Belo Horizonte e Brasília, nos
dias 6 e 22 de novembro, respectivamente, para cobrar do Estado e União o
repasse de recursos que está retido ou liberado de forma insuficiente.
Além da Amams, estavam presentes outras oito entidades
municipalistas, como AMBAJE, AMEJE e AMUC.
Na pauta do debate com os prefeitos, foram tratados
sobre o atraso no repasse pelo Estado dos recursos aos municípios e por isso,
muitos estão sem condições de atender a população em vários setores, como o
transporte escolar, onde já são quatro meses atrasados; na saúde, com vários
meses de atraso e até na assistência social, onde há três meses sem o repasse
do piso mineiro. A União não tem atrasado, mas vem repassando valores abaixo do
necessário.
Por isso, a decisão de realizarem protesto no dia 6
de novembro em Belo Horizonte e no dia 22, em Brasília, para pedir socorro ao
Governo. De imediato, querem o repasse de 1% da ajuda financeira, para
permitirem fechar o ano sem problemas. Outra reclamação generalizada
dos prefeitos é com a lentidão da Defesa Civil de Minas Gerais em socorrer os
flagelados da seca. Outro apontamento feito pelos prefeitos foi a queixa da
interferência excessiva do Ministério Público, que tem cobrado algumas ações
dos prefeitos, sem apontar como obter os recursos financeiros.
Na visão de vários prefeitos, a crise financeira está
tão grande que alguns não podem, sequer, sair nas ruas, pois são cercados pela
população para fazer cobranças.
Com a crise, os prefeitos que não cortarem alugueis
de veículos de correligionários, acabarem com os contratos temporários e
pararem de retirar absurdas diárias, não vão conseguir fechar o ano e terão sérios
problemas com o Tribunal de Contas.
Em Rio Pardo de Minas as farras de gratificação para os parentes da esposa do prefeito é um caso de prisão perpétua...Parece que cada ano que passa estamos caminhando pra trás....
ResponderExcluirO problema é que nenhum destes prefeitos ai estão dispostos a se "adequar a crise", ou seja, cortar os gastos desnecessários, pois afetarão justamente nas mordomias deles e dos seus correligionários.Então querem que repassem os recursos. Não é errado cobrar, porém quanto mais se tem, mais se gasta. E se gasta com o desnecessário.
ResponderExcluirIsso que nem foi mencionado o fator corrupção!
Indaiabira as gratificações pagas aos seus entes e puxas é de cair o queixo. tem diária até pra filho ir para o sitio, tem uma funcionária que nunca saiu de Indaiabira e tem diária gorda.
ResponderExcluirSerá que o MP não ta vendo.
Vocês tem que ver em Rubelita, a situação que se encontra. O MP já está conhecendo muitos de có e salteados de tantos problemas junto a máquina pública. Só por Deus! Ninguém quer parar de mamar e com isso a população só perdendo. Até quando????? ACORDAAAAA BRASIL
ResponderExcluirConcordo com os comentários,pois sou efetivo em uma prefeitura dessa e nós nunca somos valorizados,esses coronéis só pensam em pagar bem os puxa sacos que tem cargo de confiança e preocupa só com seu próprio umbigo.Aprendem a administrar não foram vocês que quiseram estar ai então descasca esse abacaxi, ou melhor se vira nos 30.
ResponderExcluir