Prefeitos pressionam Zema e o clima fica tenso

Já tem prefeitos falando em impeachment de Zema, caso continuem sem repasses

Prefeitos de mais de 300 cidades mineiras se reuniram nesta segunda (21/01) para debater ações que visem pressionar o governador Romeu Zema a liberar os repasses constitucionais, atrasados desde a gestão de Fernando Pimentel.

Os prefeitos subiram o tom e não descartam um pedido de impugnação do governador, caso os pagamentos não sejam feitos até o fim do mês. Os valores chegam a R$ 342 milhões. Do governo anterior, os valores ultrapassam de R$ 12,6 bilhões.

Eles cobram os recursos do ICMS, IPVA e Fundeb, que Zema também está retendo, assim como Pimentel fazia.

No mesmo encontro, os prefeitos votaram uma recomendação para as prefeituras iniciar o ano letivo apenas depois do carnaval, no dia 11 de março.

Em carreata, os prefeitos seguiram para a Cidade Administrativa com a intenção de falar com o governador Romeu Zema, mas havia uma barreira de policiais militares impedindo a entrada dos prefeitos.

Depois de muita pressão, o governador autorizou a entrada do presidente da AMM, prefeito Julvan Lacerda e mais quatro colegas para conversar com o secretário de governo Custódio Mattos, mas sem a presença da imprensa. "Ele não nos deu uma posição clara, mas se comprometeu que o governo vai anunciar o que fazer", disse.

Em nota, o Governo de Minas diz que nas primeiras três semanas da gestão Zema o Estado já repassou para os municípios mineiros cerca de R$ 1,9 bilhão, valor referente ao ICMS, IPVA e Fundeb. Já em relação aos valores devidos pela gestão anterior, um levantamento está sendo feito para avaliar a real situação da dívida pendente.

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