Servidor público de Berizal é preso sob acusação de estupro

Autor foi preso na manhã desta quarta, após 58 dias do crime

A Polícia Civil de Taiobeiras deflagrou na manhã desta quarta (12/06) operação visando realizar a prisão do suspeito E.J. de Almeida, de 34 anos, acusado de cometer o crime de estupro na cidade de Berizal. Ele é casado, pai de três filhos e servidor público do município de Berizal.

Conforme as investigações, o autor teria praticado crime de Estupro contra uma vítima de 24 anos na madrugada do último dia 25 de abril. Ainda conforme as investigações, a vítima estava bebendo em um bar da comunidade de Barreiros, em companhia do autor e de sua prima, de 29 anos.

Depois que a prima da vítima se retirou, o autor ofereceu carona de moto para a vítima, e no trajeto até a casa da vítima, acabou indo para os vestiários de um campo de futebol abandonado, onde insistiu em ficar com a vítima, que resistiu. Com isso, o autor teria usando da força física para arrancar as roupas da vítima e consumar a penetração na forma de conjunção carnal.

A vítima relatou ter gritado muito por socorro, todavia, o conduzido tampou sua boca. De início houve o uso de preservativo, e depois foi dispensado pelo autor.

Exame médico realizado na vítima constatou a sua virgindade, por isso o ato gerou sangramento, sujando toda a roupa. No exame médico foi relatado que a “paciente sofreu ruptura de hímen acompanhada de moderada hemorragia vaginal”.

O caso causou grande repercussão em Berizal, já que o acusado é funcionário público municipal e muito popular, já que trabalha como motorista do carro que atende os moradores no setor de saúde.

Após o ato, o acusado de estupro evadiu da comunidade. A polícia instaurou inquérito e pediu a prisão do infrator, que foi concedida pela Justiça. Depois de 58 dias, os investigadores conseguiram localizar o autor durante deslocamento de um dos pontos de esconderijo que estava sendo monitorado.

O indiciado foi levado para o Presídio de Taiobeiras, local em que permanecerá à disposição da Justiça. Se condenado, pelo crime que lhe foi imputado, pode pegar até 10 anos de cadeia.