Briga entre estudantes culmina em morte

Acadêmico de fisioterapia de Rio Pardo de Minas levou um soco e bateu com a cabeça

Depois de cinco dias hospitalizado, o estudante de fisioterapia Adailson Gomes Mendes, de 25 anos, natural de Rio Pardo de Minas, não resistiu ao traumatismo cranioencefálico e foi à óbito na tarde desta segunda (11/10) na Santa Casa de Montes Claros. Ele estava internado em estado grave depois de ser agredido com um soco na boca, ocasião em que perdeu o equilíbrio, caiu e bateu a cabeça no chão.

A briga entre estudantes aconteceu na noite da última quarta (06/10), quando, conforme apurado pela polícia, um grupo de alunos do Centro Universitário FIPMoc foram para um bar após as aulas no bairro Ibituruna, em Montes Claros.

Os colegas que acompanhavam Adailson relatam que um outro estudante, de 22 anos, que estava com outra turma, não teria gostado de um comentário e passou a ficar agressivo no ambiente. Quando Adailson se aproximou, os colegas relataram o ocorrido e ele teria ficado chateado, mas a turma continuou conversando, se divertindo e jogando sinuca.

Quando foram pagar a conta para irem embora, Adailson teria questionado o estudante sobre as provocações, ocasião em o agressor de 22 anos, que também estuda na FIPMoc, deu um soco na sua boca e ele sofreu uma queda forte, batendo a cabeça no chão.

Adailson recebeu os primeiros socorros de estudantes de medicina que passavam pelo local no momento. Quando o Samu chegou, foi constatado traumatismo cranioencefálico grave. Ele foi intubado e encaminhando para a Santa Casa. Nesta segunda (11) foram feitos exames que constataram inatividade cerebral.

A Polícia Civil vai apurar o crime para constatar se houve foi homicídio ou lesão corporal seguida de homicídio. O autor foi qualificado no boletim de ocorrência da Polícia Militar e segue em liberdade. Ele teria fugido do bar após desferir o soco.

Em nota, a FIPMoc prestou “os sinceros sentimentos e se une a dor de toda a família, amigos e colegas de Adailson”.

Comentários

  1. Que a justiça seja feita. Fico pensando no sofrimento dos familiares, perder um filho dessa forma.

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