Alunos reclamam das condições para retorno das aulas na Favenorte
Foto enviada por aluno ao Jornal Folha Regional flagra aglomeração em sala de aula e acadêmicos sem máscaras |
Um grupo de acadêmicos da Faculdade
Favenorte, em Mato Verde, alega que está sendo obrigado a retornar para as aulas
presenciais sem as devidas medidas de precaução contra o novo coronavírus.
Segundo eles, enquanto todas as faculdades do Norte de Minas continuam optando
por aulas online e/ou hibrido, a Favenorte impôs o retorno presencial sem ouvir
ninguém e ainda sem oferecer condições ideais de proteção e distanciamento.
Os alunos alegam que não estão
seguros para o retorno das aulas presenciais, pois a maioria ainda não recebeu a vacina e a faculdade além de não ter ambientes espaçosos e arejados, sequer
disponibiliza álcool em gel.
Outra reclamação é em relação à
necessidade de transporte escolar, já que muitos alunos são de 18 cidades
vizinhas, que acabam gerando aglomerações em ônibus fechados. “Estão
acontecendo aglomerações na entrada, nas salas, nos intervalos, no refeitório e na saída
dos acadêmicos”, denuncia um aluno, que pediu para não ser
identificado.
Também foi denunciado que acadêmicos contaminados
com o vírus tiveram contatos com outros alunos e mesmo assim as aulas não foram suspensas.
“A
faculdade está ciente do caso e continua obrigando os alunos a irem todos os
dias. Inclusive estão lançando faltas e dando atividades avaliativas como forma
de repressão”, reclama uma aluna do Curso de Direito.
Os alunos solicitaram providências junto
ao Ministério Público de Monte Azul e aguarda retorno. Eles também informam
que reclamaram junto à coordenação dos cursos, que não acatou as
reivindicações.
A diretora da Favenorte, Mônica Santos
Carvalho, declarou à Imprensa que a faculdade segue todas as medidas de
prevenção na pandemia, conforme previsão da “Onda Verde”, do programa de
flexibilização Minas Consciente. A direção garante que as salas são amplas e
foi criada uma comissão para fiscalizar o cumprimento das regras.
O Decreto Municipal, do último dia 07
de julho, prever o funcionamento de escolas em Mato Verde, obrigando uso de
máscara e distanciamento de 1,5 metro. Este decreto foi assinado pelo
prefeito Oscar Teixeira, que também é proprietário da Favenorte.
Distanciamento de 1,5 metro previsto no Decreto Municipal em Mato Verde não está sendo respeitado |
Belíssimo trabalho! Os acadêmicos estão correndo um risco muito grande.
ResponderExcluirPoxa vcs são acadêmicos !pensa um pouco faça vcs as normas serem cumpridas
ResponderExcluirFaça uma petição de não cumprimento dss normas segundo notificações do governo de minas com contaminação por nova variante delta comunitária
E vcs podem organizar essa sala e usar máscara
Lamentavelmente o dono da faculdade é um ditador, nunca reconhece os direitos dos alunos. Toda reinvidicação é considerada como afronta, passei por essas atrocidades por 5 anos e pelo jeito nada mudou. Aguardem que em breve estará com sua candidatura a deputado, ou seja, lobo com pele de cordeiro.
ResponderExcluirO Governo devia impedir qualquer flexibilização de escolas e faculdades seja elas particulares ou não durante a pandemia, pois estão vendo que nem todas as instituições de ensino respeitam e não estão respeitando as medidas de segurança que todos devem seguir durante a pandemia, ainda mais agora que surgiu novas variantes mais perigosas. Essas flexibilizações, além de poder piorar a situação vai ajudar a pandemia terminar mais tarde.Mesmo com a vacinação acelerando não é hora ainda de flexibilizar.Tem que manter os mesmo cuidados pois não é toda a população tanto dos municípios como nacional que estão vacinadas não, as vacinas qualquer que seja não protegem 100% e não evitam que você pegue o vírus, mesmo que a pessoa já tenha tomado duas doses. Na minha opinião, essa Favenorte tem que ser fechada pra aulas presenciais, multada tanto a instituição e como a diretora e procurar realizar suas aulas por internet ou por radio
ResponderExcluirParticipar de aulas presenciais não pode...mas participar de festas clandestinas e outras aglomerações não tem nenhum problema algum... é hipocrisia demais!!! Enquanto as escolas estavam fechadas os bares estavam lotados, praticamente não fecharam na pandemia, e todo mundo aglomerado e sem máscara.
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