Em Salinas, atingidos protestam em defesa das águas e contra o mineroduto
![]() |
Protesto dos atingidos visa a empresa SAM, acusada de irregularidades pelos movimentos sociais |
Na manhã dessa
segunda (02), acontece em Salinas, no Centro de Convenções, um ato público com cerca
de 300 atingidos pelo mineroduto do Projeto Vale do Rio Pardo, da Sul Americana
de Metais/Votorantim (SAM). O ato tem
objetivo de pressionar o Ministério Público e o Governo de Minas Gerais pela
revogação do decreto n° 30, anunciado em 22/01/2014 pelo ex-governador Antônio Anastasia,
e contará com a visita técnica da Comissão das Águas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O decreto declara
como utilidade pública terrenos de 09 municípios do estado, para a passagem do
mineroduto, permitindo assim a desapropriação das áreas sem indenização aos
atingidos. O Ministério Público Federal já encaminhou pedido de suspensão do
licenciamento devido a uma série de irregularidades da empresa SAM.
O projeto de
mineração Vale do Rio Pardo, pretende construir uma mina para extração do
minério de ferro no município de Grão Mogol e Padre Carvalho, local onde o minério
será também beneficiado, e construir um mineroduto de 482 Km de extensão, para o
transporte até o porto de Ilhéus (BA).
Para Filipe Ribeiro,
da Coordenação Estadual do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) “declarar
utilidade pública um mineroduto na região do semi-árido, onde além do minério
será transportado água, exportando 100% das nossas riquezas para a China, é
crime!”
Existe uma série de
contradições onde o estado exerce o papel de facilitador e operador de
interesses das empresas, um exemplo disso é declarar como utilidade publica uma
obra na qual ainda não possui Licença Prévia, criando a teoria do fato
consumado para legitimar o empreendimento. “Esse caso mostra a intima relação
do governo mineiro com as empresas mineradoras, que na sua maioria são
financiadoras das campanhas eleitorais dos mesmos”. Finaliza o Coordenador
Estadual do MAB.
O ato público pode
culminar com a interrupção da BR-251 por alguns minutos.
Se fosse feito respeitando o meio ambiente e os moradores da região,eu seria a favor do projeto,pois poderia gerar empregos e melhorias para nossa região.mais da forma que está sendo feito eu sou totalmente contra
ResponderExcluirNotícia totalmente equivocada e com erros. Quem conhece o projeto da SAM/Votorantim, saberia a seriedade desta empresa e como tem respeitado o meio ambiente e a sociedade. Conheçam antes de falar! Nenzão Fanfarrão!!!
ResponderExcluirmeu caro, vc ja viu algum empreendimento da voltorantim em outras regiões, a catástrofe que é? a realidade que é? papel aceita tudo, nos seres humanos não
Excluir"SABER DE NADA INOCENTE"
Meus caros, que eu me lembre a SAM não pertence mais ao grupo votorantim, e sim ao grupo Hombridge, que é uma empresa chinesa. Inocente é quem coloca notícia falsa na internet. Quem entende de mineração sabe quanto desenvolvimento ela irá trazer para esta região tão pobre, que necessita mais de emprego e renda do que politicagem barata, que se dizem defensores do meio ambiente, más são apenas marionetes de políticos corruptos. Sou totalmente a favor da mineração, pois conheço a SAM e conheço seu projeto. Conheçam antes de falarem.
ExcluirO minerio e nosso não da china pense nisso não venda para outro o que voce pode trabalhar aqui e vender com valor agregado seja inteligente povo do brasil varonil,
ExcluirSerá que os gestores do projeto não conhecem nada de geografia? Padre Carvalho e Grão Mogol ficam na bacia do Rio Jequitinhonha, não tem nada a ver com Alto Rio .
ResponderExcluirOu será que o governo que licenciou é também analfabeto.