Preocupação com a precariedade dos alambiques em Rio Pardo de Minas
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Município produz 20% da cachaça consumida no Brasil
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Um
levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) demonstrou que a maioria
dos alambiques do Norte de Minas trabalha em situação precária na segurança e
também na higienização. O MTE diz que a região possui mais de 800 produtores de
cachaça; durante o levantamento, que está sendo realizado há dois meses, os
proprietários são orientados sobre as necessidades de se adequarem às normas
técnicas.
Os
técnicos do MTE afirmam que a maioria dos produtores de cachaça trabalha de
forma precária. Nos alambiques, os técnicos encontraram máquinas com correias
expostas, motores abertos, dentre outras situações. “Inicialmente, é melhor orientar
estes produtores, pois em caso de fiscalização os alambiques seriam fechados",
diz o chefe de fiscalização do MTE, Marcos Martins da Silva.
Em
Rio Pardo de Minas, segundo o MTE, concentra o maior número de produtores da
região, cerca de 500. Com isso, o município é responsável por aproximadamente
20% de toda a cachaça produzida no Brasil. No entanto, os alambiques não são
regulamentados e a grande maioria trabalha na informalidade.
Diante
deste cenário precário, o MTE, em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores
Rurais, Prefeitura e Sebrae resolveram orientar os alambiqueiros para a regularização,
evitando assim o imediato fechamento dos alambiques conforme a legislação.
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