Palma forrageira é alternativa para alimentar o rebanho em São João do Paraíso

Cerca de 100 pecuaristas do município usam a planta para alimentar o rebanho

Pecuaristas de São João do Paraíso estão utilizando a palma forrageira na alimentação complementar do gado. A planta tem sido uma alternativa durante a seca, diminuindo os prejuízos.

Os longos períodos de estiagem na região são um problema constante para os pecuaristas. A falta de chuva reduz o volume de água e das pastagens disponíveis ao rebanho bovino. Resultado: perda de peso dos animais e diminuição na produção leiteira.

Para driblar esse problema, os pecuaristas estão utilizando a palma forrageira para alimentar os animais. A planta é resistente aos períodos de seca e considerada excelente para o rebanho. Hoje são 100 pecuaristas do município utilizando a planta na alimentação do rebanho.

O trabalho visa incentivar a implantação do cultivo da palma forrageira no município, oferecendo ao produtor uma opção a mais de alimento para os seus rebanhos e colaborar para que a pecuária seja desenvolvida dentro de um sistema sustentável”, diz o agrônomo Osvaldo Eleutério de Sousa, da Emater-MG.

A palma forrageira é cortada em fatias e depois fornecida separadamente ao rebanho. “Os agricultores familiares estão utilizando a palma também como uma alternativa de alimentação para as pequenas criações de suínos e galinhas caipiras”, ressalta Osvaldo.

Incentivo – Em 2017, os produtores de São João começaram a ser beneficiados com recursos do “Plano Brasil Sem Miséria” para o plantio de palma forrageira. Cada um recebeu R$ 2,4 mil. Para obter o dinheiro, os pecuaristas apresentaram um projeto técnico elaborado pela Emater-MG.

Pecuária municipal - O rebanho bovino de São João do Paraíso tem cerca de 10 mil cabeças. Desse total, 80% são da pecuária de corte. De acordo com a Emater, 50 produtores trabalham com a pecuária leiteira. A produção chega a 60 mil litros por mês e é utilizada, principalmente, para a fabricação de requeijão.

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