Criança é estuprada e assassinada em Cachoeira do Pajeú

Ela desapareceu quando ia para a igreja e o corpo foi encontrado em matagal

O fim de semana foi de terror na cidade de Cachoeira do Pajeú... A criança Suzana Rocha Silva, de 11 anos saiu de casa para ir à igreja, quando desapareceu por volta das 18 horas de sábado (17/09) sem deixar nenhuma pista. Desesperados, os familiares fizeram boletim de ocorrência e passaram a divulgar o sumiço nas redes sociais.

Uma tia da menina a esperava para acompanhá-la até a igreja, e como não atendia ao telefone os outros familiares foram acionados. Eles chegaram a checar as imagens de uma câmera de segurança, mas não encontrou nenhuma pista do sumiço, apenas um carro preto foi e voltou pela rua.

Durante as buscas surgiu a informação de que Suzana foi vista conversando com algumas pessoas e depois entrando em um carro, com isso, um adolescente de 16 anos passou a ser o suspeito.

Na tarde de domingo (18) o corpo da menina foi encontrado próximo a uma estrada vicinal que liga à localidade de Pingueira, a 17 km de Cachoeira de Pajeú. O corpo estava nu e apresentava sinais de violência, como um edema na cabeça, ferimentos na testa, escoriações nas costas e sinais de enforcamento. A polícia localizou o suspeito de 16 anos, que foi levado para a Delegacia de Pedra Azul, onde inicialmente negou o crime, mas depois que foram encontradas mensagens em seu celular, ele confessou o estupro e o estrangulamento. Ele disse em depoimento que a vítima aceitou, de forma consensual, o acompanhar até a estrada e que lá tiveram relações sexuais. Mas, ‘do nada’ ele começou a esganá-la, e ao perceber que ela não respirava mais, a deixou no local e foi embora. O autor não disse qual teria sido o motivo do crime.

Para cometer o crime, o adolescente usou o carro de um tio. Ele estava com o celular da vítima, que foi apreendido, assim como o veículo. Outros dois adolescentes que foram vistos com o autor estão sendo investigados.

O caso chocou a cidade de Cachoeira do Pajeú e os familiares estão em choque. “Ele matou a minha filha a sangue frio. Nós queremos justiça”, disse Gilliard Pereira da Silva, pai da menina, que foi sepultada no início da tarde desta segunda (19) em Cachoeira.