SAM aguarda licença prévia para explorar minério
![]() |
Segundo diretor Geraldo Magela, licença gera atraso |
Em contato com a reportagem, a Assessoria de
Comunicação da Sul Americana de Metais (SAM) informou que a implementação do
Projeto Vale do Rio Pardo, cujo objetivo é explorar a jazida de minério de
ferro encontrada na região, está em fase de conclusão do processo de
licenciamento ambiental iniciado em 2012 para a obtenção da Licença Prévia (LP).
Com o atraso na aquisição da licença, o projeto, orçado em US$ 3 bilhões, deixará
de entrar em operação no final de 2014, como previsto. O novo prazo passa a ser
em meados de 2017. “O processo de obtenção da licença prévia, que atesta que o projeto é
viável ambientalmente, está em análise pelo órgão ambiental. Para a construção
e operação serão necessárias também as licenças de Implantação e de operação.
Com isso, pretendemos começar a nossa operação a partir de 2017”, informou o diretor de Relações Institucionais da SAM,
Geraldo Magela Gomes.
O escopo de empreendimento projetado pela SAM tem uma
mina de minério de ferro de baixo teor (20%), uma unidade industrial de
concentração que elevará seu teor para 65%, um mineroduto de 482 quilômetros
para escoar sua futura produção até o porto na Bahia e duas barragens. Em 2012,
quando a mineradora finalizou o Relatório de Impacto Ambiental (Rima), assinou
com o Governo de Minas um Protocolo de Intenções para construir duas barragens
de água: a Barragem do Rio Vacarias e a Barragem do Córrego do Vale, que,
segundo a SAM, está elaborando o projeto conceitual de engenharia para ambas as
barragens, orçadas em R$ 52 milhões.
Em janeiro, a SAM obteve o Decreto de Utilidade
Pública (DUP) que declara como utilidade pública uma área que será utilizada
para a construção do mineroduto do projeto, considerado vital para a
concretização do empreendimento, já que torna o projeto economicamente viável.
“O
decreto de utilizada pública é um instrumento administrativo. Ele é muito
importante, uma vez que declara de utilidade pública, no nosso caso para fins
de constituição de servidão administrativa, os terrenos por onde será instalado
o mineroduto”, comemora Magela, explicando que para a implantação da tubulação
do mineroduto não há a necessidade de relocação de famílias. “Em
momento adequado do projeto ocorrerá o pagamento de indenizações pelo direito
de passagem da tubulação pelos terrenos, de acordo com avaliações fundiárias a
serem realizadas por empresas especializadas e de acordo com as normas, leis e
padrões vigentes”, detalha.
O diretor Geraldo Magela informa que o minério
encontrado na região é um dos menores teores a serem lavrados no Brasil. “É
preciso um processo de tratamento e concentração para elevar o seu teor para
65% de forma que ele possa ser comercializado. Esse processo de concentração
demanda altos investimentos e custos operacionais e para que o projeto seja
competitivo é fundamental uma logística integrada e eficiente”, disse
Magela.
Quanto à polêmica sobre a grande quantidade de água a
ser usada no projeto, o diretor explica que o minério a ser explorado será transportado
em forma de polpa, com concentração média de 70% de minério e 30% de água. Com
isto, o consumo de água para o mineroduto será, em relação ao volume total, de
24%. A SAM já possui uma outorga expedida pela Agência Nacional de Águas para
utilização da água da represa de Irapé em suas operações, além de se comprometer
a construir as duas barragens.
e a ferrovia ??? usar água pra transportar minério ??? ta brincando com nossa gente que sofre com a escassez de água...
ResponderExcluirduas barragens e vc falano em escassez de água ? kkkkkkkkk
ExcluirNossa gente sofre muito com a escassez de água, Cade o pessoal do MAB, e o nenzão, para resolver a situação de nossa gente?.
ExcluirQuando aparece um empreendimento que pode proporcionar uma enorme melhora para nossa gente, vem esse movimento hipócrita, que só quer promover em benefício próprio, sem dar a mínima para quer realmente necessita das melhorias da região.
A água esta lá, mas ninguém faz nada para melhorar o abastecimento das pessoas que necessita, o empreendimento sitado tem o projeto de construção de duas barragens, umas para abastecer a mina e o restante para atender um projeto de irrigação para famílias da região, a outra para abastecer o Vale das cancelas.
A riqueza da região, o minério de ferro esta lá, mas para se tornar uma riqueza, é necessário investimentos altíssimo, que gerariam inúmeras oportunidades para a população local. Mas os lideres dos movimentos sociais só querem tumultuar o processo, utilizando argumentos completamente infundados.
Se não fosse a falta de capacidade do pessoal da SAM, esse projeto já estaria trazendo muitos benefícios a nossa gente, calando esse bando de ignorantes.
So sei que a politica sempre na frente desses projetos, so qdo chega ano de eleicoes ai eles arruma alguns assuntos para vir a tona para ganhar votos mem cima,
ResponderExcluir