Projeto de Regularização Fundiária é aprovado na Comissão de Agricultura da ALMG
PL vai beneficiar milhares de famílias que não têm
documentação de seus imóveis
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A Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa
de Minas Gerais aprovou por unanimidade Projeto de Lei de autoria do deputado
Tadeu Martins Leite que dispõe sobre novas regras e critérios sobre a
regularização fundiária urbana e rural no Estado. A proposta tem por objetivo
desburocratizar a utilização e destinação de milhões de hectares considerados
área devolutas e permitir o acesso de milhares de famílias que hoje vivem em
imóveis e terrenos sem acesso a documentação ou ao título de propriedade, além
de priorizar o interesse social, priorizando famílias de baixa renda. A grande
maioria das terras devolutas do Estado se concentra no Norte de Minas e Vale do
Jequitinhonha.
Ao agradecer o presidente da Comissão de Agricultura,
deputado Antônio Carlos Arantes e ao relator, deputado Emidinho Madeira pela
condução dos trabalhos que possibilitaram a aprovação do Projeto de Lei
3.061/2016 o deputado Tadeuzinho destacou a importância deste PL no sentido de
desburocratizar a regulamentação fundiária e facilitar que milhares de famílias
que não possuem documentação de suas terras tenham acesso a este direito. Pelo
Projeto a destinação prioritária das terras devolutas urbanas de Minas gerais
passam a ser para regularização fundiária e em seguida, pela ordem, construção
de habitações populares; execução de obras públicas; implantação de núcleos industriais;
realização de serviços públicos; preservação de recursos naturais e culturais e
utilização por entidades e órgãos públicos.
Já a destinação das terras devolutas rurais
respeitará, em consonância à função social da propriedade, as seguintes prioridades:
regularização fundiária, em especial aos povos e comunidades tradicionais, nos
moldes da Lei nº 21.147,de 2014;assentamento de trabalhadores rurais e urbanos;
reassentamento dos atingidos por grandes obras; proteção dos ecossistemas
naturais e preservação de sítios de valor histórico, paisagístico, artístico,
arqueológico, espeleológico, paleontológico, ecológico e científico;
colonização.
O Projeto de Lei segue agora para tramitação na
Comissão de Administração Pública, antes de ser levado para votação em plenário.
ESTÁ PASSANDO DE HORA DE TOMAR ESSA PROVIDENCIA DE ESSENCIAL INTERESSE A POPULAÇÃO MINEIRA.
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