Ibama tenta conter a destruição da Mata Atlântica na região

Em busca de dinheiro fácil, empresários e fazendeiros promovem desmatamento ilegal e destroem nossa natureza

Operação conjunta do Ibama, Ministério Público, Polícia de Meio Ambiente e Secretaria de Estado de Meio Ambiente tenta frear a destruição das matas nativas do Alto Rio Pardo e Vale Jequitinhonha com uso de sistemas de monitoramento das áreas via satélite. A tecnologia ajuda as equipes localizar propriedades desmatadas de forma irregular.

Uma vez constatados os ilícitos ambientais, os responsáveis são autuados e podem responder judicialmente – nas esferas cível e criminal – além das sanções administrativas relacionadas aos registros das propriedades rurais.

Ao final da operação na região, as equipes vistoriaram áreas nos municípios de Salinas, Santa Cruz de Salinas, Curral de Dentro, Taiobeiras, Ninheira, São João do Paraíso, Águas Vermelhas e Berizal, onde muitos empresários e fazendeiros simplesmente optaram por destruir as matas nativas, a grande maioria para fazer carvão e ganhar dinheiro fácil.

No entanto, a partir de agora, esses crimes estão com os dias contados, pois os órgãos ambientais estão utilizando tecnologia de monitoramento contínuo via satélite, que apontam as áreas com desmatamento irregular. Com isso, os infratores passam a ser multados e processados nas esferas cível e criminal com muito mais facilidade.

Com os avanços tecnológicos implementados nos sistemas de proteção à natureza, a captura das imagens de satélite focam até áreas desmatadas em extensões de apenas 1/3 de um hectare.

Os 41 policiais militares, 30 técnicos da Semad, 12 servidores do Ibama, além de quatro militares do Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais do Ministério Público abordaram 175 alvos, em 20 municípios da região, sendo aplicados mais de R$ 2 milhões em multas. Veja quadro abaixo.


Comentários

  1. No final fica por isso mesmo, quem tem dinheiro hoje compra tudo ,agora se fosse pobre que desmatasse um pouco que seja já estaria preso

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