Tarifa da Copasa deve subir 10,18%
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Cidadãos poderão opinar antes do reajuste |
A partir desta sexta (13), a Agência
Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do
Estado de Minas Gerais (Arsae-MG) iniciou a Consulta Pública para recolher
contribuições sobre a 1ª Etapa da Revisão Tarifária Periódica da Companhia
de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Os resultados dos cálculos estimam um
aumento médio de 10,18% nas tarifas de água e esgoto.
Os interessados podem encaminhar
comentários e sugestões até o dia 28 de março pelo e-mail: audienciapublica10@arsae.mg.gov.br.
Para a população, a principal mudança
trazida pela Revisão será a adequação da estrutura tarifária, isto é, da forma
como a cobrança é repartida entre os usuários. A atual política da Copasa
considera como mínimo para faturamento o volume de 6 mil litros (6 m³) para
todas as categorias.
Esse modelo será substituído pelo
faturamento com dois componentes: Tarifa Fixa e Tarifa Variável de acordo com o
volume real verificado. Esta última é progressiva, elevando-se com o nível de
consumo do usuário. Assim, quem consome 0 m³ paga apenas a Tarifa Fixa no valor
de R$ 13,87, para a categoria residencial normal, enquanto quem consome 5 mil
litros (5 m³), por exemplo, paga o fixo mais a quantia relacionada ao consumo.
Essas e outras alterações na estrutura
tarifária do prestador fazem com que o impacto a ser sentido pelos usuários
dependa da categoria e do consumo, sendo em média de 10,18%. No entanto, para
os consumos abaixo de 5 mil litros (5 m³) haverá redução real na fatura, pois o
aumento ficou abaixo da inflação geral sentida pela população.
O morador de uma casa com gasto de 2
mil litros (2 m³) de água por mês e tratamento de esgoto deixa de pagar R$
30,32 e passa a pagar R$ 29,10, uma redução de R$ 1,22. Já para o consumo de 10
mil litros (10 m³), acima do antigo consumo mínimo, e tratamento de esgoto, a
fatura que era de R$ 50,54 sobe para R$ 58,72, um acréscimo de R$ 8,18.
Os beneficiários da Tarifa Social
sentirão ainda mais os impactos positivos. Para as mesmas faixas de consumo e
serviços prestados, o valor das contas que antes era de R$ 29,10 e R$ 34,36,
respectivamente, altera para R$ 17,45 e R$ 40,32. Até dezembro de 2015, cerca
de 680 mil famílias foram beneficiadas com a Tarifa Social.
Crise Hídrica e Redução da Receita - A
queda no consumo de água e a redução da receita da Copasa devido à crise
hídrica, em especial na Região Metropolitana de Belo Horizonte, agravaram o
desequilíbrio econômico-financeiro na Companhia, o que contribuiu para a
limitação da capacidade de investimento em saneamento e o comprometimento da
expansão dos serviços em Minas Gerais.
Segundo a análise da Arsae-MG, a
Copasa necessita de uma Receita Tarifária de cerca de R$ 4,62 bilhões no
período de maio de 2016 a abril de 2017, para manter o equilíbrio econômico e
financeiro.
Agora sim . foi mexer fedeu invés de resolver apareceu foi mais.kkk
ResponderExcluirTraduzindo,,,,,, consumido se lascando
ResponderExcluirEstão querendo recuperar os prejuízos com os vários caminhões que transportaram água para Taiobeiras... Somos nós que vamos pagar essa despesa, fruto dola incompetência da copasa.
ResponderExcluirresumindo, nós taiobeirenses estamos ferrados! A COPASA não investe nada em captação aqui, ficamos 2 meses sem água e em 2016 ninguém fez nada para resolver os problemas... o rio Pardo está abaixando assustadoramente e a partir de meados do ano ficaremos sem água...
ResponderExcluiro defeito do taiobeirense que está no fundo do poço é achar que está em crise, mas que a crise em Indaiabira, Berizal é maior.... acha que está menos ruim que os outros... Comparar-se com Berizal e outros é fácil.
Vou dizer a verdade, acredito que o problema da Copasa é o famoso caixa 2 dos corruptos, a máfia petista em ação. Lavajato neles!
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