Deputados aprovam reajuste para servidores da Educação
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O PL 3.396/16 reajusta em 11,36% o
salário dos servidores da educação, com efeito retroativo a 1º de janeiro de
2016 - Foto: Guilherme Bergamini
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A educação mineira celebra uma
conquista. Na última quinta (7), foram aprovados na Assembleia Legislativa três
importantes projetos para a educação que fazem parte de um acordo histórico
entre o Governo Pimentel e a categoria.
Trabalhadores e trabalhadoras em
educação comemoram o reajuste do piso salarial em 11,36%, retroativo a 1º de
janeiro de 2016, conforme o índice de correção do valor do piso salarial
profissional nacional, divulgado anualmente pelo Ministério da Educação (MEC).
Além do aumento salarial, os projetos também
beneficiam os atingidos pela Lei 100, de 2007, de autoria do então governador
Aécio Neves, e julgada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF),
além de amparar adoecidos que já foram desligados.
“Após 12 anos de governo neoliberal tucano,
que não investia o mínimo constitucional na educação, que promoveu a malfadada
Lei 100, impedindo até os profissionais de comer nas escolas, a categoria já
percebe um tratamento diferente por parte do Executivo”, destaca o
deputado Rogério Correia (PT), um dos que mais luta pela Educação em Minas. Ele
é responsável também pelo projeto que assegura aos servidores o direito de alimentação
nas escolas.
“Em poucos meses de diálogo, eu afirmo, com
sinceridade, que não teríamos conseguido este acordo se os professores não
tivessem lutado por 7 anos seguidos e realizado a mais longa greve da história,
que durou 112 dias. Faço uma homenagem aos professores e professoras, ao
Sind-UTE e a Beatriz Cerqueira, que soube negociar ponto a ponto e dizer ao
governo o que a categoria queria. Também ao governador Pimentel, por honrar a
promessa que fez durante sua campanha! Reafirmo o compromisso do nosso mandato
sempre na luta pela valorização da educação”, pontuou Rogério Correia.
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