Liderança do Movimento Geraizeiro denuncia emboscada
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Luta dos geraizeiros em prol do Cerrado é antiga, mas esbarra na lentidão da Justiça |
Por Dinei Leão
Os crimes de grilagem de terras e extração
ilegal de madeira continuam em curso na região Alto Rio Pardo. E com eles, o
atentado contra a vida de lideranças que resistem na defesa do Cerrado e das
águas, pela garantia de seus territórios tradicionais. No último dia 29 de
agosto, Orlando dos Santos e Joelice Crisóstomo sofreram emboscada na
comunidade de Campo Verde, antigo Entroncamento, município de Novorizonte. O
atentado ocorreu após o Movimento Geraizeiro denunciar ação criminosa de roubo
de madeira e instalação de carvoeiras, praticada por madeireiros. No momento em
que o casal fazia a representação do Ministério Público, uma área de mais de
200 hectares foi incendiada. A comunidade suspeita desse mesmo grupo.
Orlando, imaginando que a denúncia poderia
gerar alguma retaliação, levou sua esposa Joelice à Escola Municipal Deolinda
Gonçalves Pereira, local onde trabalha no período da manhã. Por volta das
11h30, quando retornavam para casa, um casal tentou agredir Orlando e Joelice
com capacetes, cadeiras e socos no retrovisor e na lateral do carro. Mais à
frente, um grupo de pessoas os aguardava com pedaços de paus e pedras que
usaram para jogar no carro.
A emboscada maior estava armada na estrada
que leva à casa de Orlando, com informações, inclusive, de porte de arma de
fogo. O casal, ao desconfiar dessa possibilidade, passou por outro caminho. “Essas
ações são motivadas pela denúncia de furto de madeira. Nós denunciamos o grupo
de madeireiros que estão explorando madeira ilegal. Sempre saindo madeira, com
motosserra, trator, caminhão. Enquanto ficava só na conversa, não prejudicou.
Depois que a polícia notificou um por um, veio a ira deles”, desabafa
Orlando. “O nosso problema é o Estado, que não anda, não garante as terras para
os geraizeiros. É moroso. Faz tempo que esta questão está na mesa de diálogo,
mas o Estado não anda. Não garante o território. A polícia também poderia
fiscalizar mais”, completa.
Não é a primeira vez que lideranças
geraizeiras foram vítimas de ação violenta ou de criminalização. Nos últimos
tempos, essas ações têm aumentado, o que tem deixado o Movimento Geraizeiro em
alerta. Em 2015, Dona Vina, liderança do Movimento Geraizeiro no município de
Fruta de Leite, teve sua casa incendiada. Seu Júlio, da comunidade de
Martinópolis, no mesmo município, sofreu agressão física. Em maio de 2017, Seu
Adão, do município de Rubelita, sofreu tentativa de homicídio praticado por um
jagunço.
O atentado já foi denunciado à Promotoria de
Justiça da Comarca de Salinas, à Polícia Ambiental de Taiobeiras, à Polícia
Militar de Fruta de Leite, ao Promotor José Aparecido de Montes Claros e ao
Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos. Os boatos sobre
novos atentados continuam, inclusive com recados para que o casal não
apareça na comunidade de Campo Verde. “Eu temo pela nossa vida, principalmente,
pela minha mulher que trabalha na comunidade e que não pode parar a vida por
causa disso. Por isso pedimos providência do Estado na garantia do nosso
território e na investigação desses crimes e punição dos culpados. Só assim a
paz vai reinar”, desabafa.
Essas ações são TbM por causa de um povo que quer trabalhar,e a única Fonte de serviço oferecido ao povo dessa comunidade foi usurpado por um bando de vagabundo q fica apoiando esse partido corrupto q e o PT, esses vagabundos n estão preocupados com terras algumas eles só pensa em benefício próprio ,principalmente as lideranças q são todos corruptiveis é fica iludindo outros mais pobres com falsas promessas e pequenas doações do governo. N QUEREMOS TERRA QUEREMOS EMPREGO.
ResponderExcluirO amigo ai falou tudo esse pt acabou com o brasil
ResponderExcluirMais vagabundo é quem abre a boca pra falar merda sem nem saber a real historia ,,,procurem saber mais sobre os reais acontecimentos da região, daí sim Venham aqui expor as suas opinioes��
ResponderExcluirMais vagabundo sao essas cambada de gente que so fica esperando coisas do governo
ResponderExcluirBando de vagabundos esse cem terra
ResponderExcluirSim eles tivesse defendendo um mato nativo tava certo mais não tá di olho em outras coisas vai trabalhar bando de vagabundos fica aí dizendo que tá protegendo Mina de água ...
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