Defesa Civil de Salinas interdita escola e pais protestam
Retorno das aulas foi cancelado e 950 alunos convivem com incertezas |
Uma das principais escolas públicas de
Salinas está interditada. Motivo: infraestrutura precária.
A Defesa Civil Municipal, por medida de
segurança, decidiu pela interdição de um dos quatro blocos da Escola Estadual
Professor Elídio Duque, localizada na Avenida Floripes Crisprim, no bairro Panorama,
em Salinas. Como todos os banheiros da escola, além da secretaria, estão no
referido bloco, o retorno das aulas, programado para esta segunda (19/02) foi
suspenso por tempo indeterminado.
Com isso, dezenas de alunos e pais chamaram a
reportagem do Jornal Folha Regional para registrar um justo e preocupante protesto.
“A
situação da escola é caótica há um bom tempo e agora chegou interdição. Estamos
preocupados com o ano letivo dos nossos filhos”, lamentou Eliete
Santana, mãe da aluna Ana Beatriz.
A Escola Elídio Duque, que atende 950 alunos
do Ensino Fundamental, vem enfrentando problemas em sua infraestrutura desde o
ano de 2014. Como não houve ação efetiva da Secretaria de Estado de Educação, a
situação foi só piorando. Em 2015, o governo mineiro assinou um “Termo de
Compromisso” visando liberar R$ 400 mil para a reforma. Dois anos depois, em
dezembro de 2017, a obra foi licitada, tendo a empresa Construtora Horizontes
como vencedora, mas, desde então, a “Ordem de Início” não foi autorizada.
“Nós estamos fazendo constantes cobranças
junto à Superintendência de Araçuaí e a diversos deputados da região, mas as
respostas sempre são as mesmas: não há recursos”, reclama Wilson
Fernandes, diretor da escola.
A
maioria dos pais alegam que não adianta abandonar a escola e levar os filhos
para educandários de outros bairros. “Estamos lutando para a melhoria da escola,
que tem ótimos profissionais e um ensino excelente. Não podemos abandonar a
escola por falta de manutenção, senão esse tipo de abandono acontecerá também
com outros educandários”, alerta a mãe Eliete.
A esperança agora, conforme o diretor Wilson,
é de que os responsáveis pela liberação dos recursos, sejam sensibilizados e
adiante o processo o mais rápido possível. “Do jeito que está não tem
condições de retornar as aulas, pois o risco é muito grande”, lamenta o
diretor.
Um dos blocos da escola está completamente depredado |
KD AS VIUVAS DE KINCA QUE ATÉ AGORA NÃO FEZ UM COMENTÁRIO
ResponderExcluirA culpa é da falta de gestão do diretor, pois o mesmo está no seu último ano de atuação. A escola é Estadual e não municipal.
ResponderExcluirAs viúvas não apareceu porque e escola do governo de minas se fosse municipal eles estava igual urubu na carniça
ResponderExcluirPor que a defesa civil não vistoria as ruas do bairro Primavera??? Está esperando uma catástrofe acontecer???
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