Prisão de geraizeiro gera protesto em Rio Pardo de Minas
Movimento alega que a prisão de um dos seus membros foi arbitrária |
Na
manhã desta sexta (01/04) cerca de 300 pessoas, chamadas de geraizeiros, foram
para a sede do Pelotão da Polícia Militar de Rio Pardo de Minas protestar
contra a prisão de Elismar Gomes, de 37 anos, um dos membros do movimento que
reivindica a posse de terras devolutas na região do povoado de Nova Aurora.
Conforme
Glaicon Henrique, membro do movimento, em entrevista à Rádio Clube FM, a prisão
realizada na quinta (31/03) pela Polícia de Meio Ambiente foi totalmente
arbitrária. “O movimento tem 350 famílias e a polícia prendeu apenas uma pessoa, de
forma ilegal”, disse Glaicon.
Há
anos existe uma disputa por terras devolutas entre movimentos geraizeiros e a
empresa Gerdau em Rio Pardo de Minas. A demanda está na justiça, que não
consegue sentenciar as ações. Os geraizeiros alegam que encerrou o direito da empresa
Gerdau explorar as terras por que os contratos com o Governo de Minas estão
vencidos e não serão mais renovados.
Por
outro lado, no último dia 09, a justiça concedeu uma liminar para a Gerdau
reconhecendo a sua propriedade e posse sobre a área em disputa.
Os
geraizeiros contam ao Jornal Folha Regional que o movimento é pacífico e que eles
têm o direito de reivindicar a posse das terras, mas estão sendo alvos de força
policial e do poder econômico da empresa. “A polícia já chega colocando as armas na
cabeça do pessoal e ainda estão fazendo abordagens com excesso de força”,
disse Glaicon na Rádio Clube FM, reclamando ainda de parcialidade da polícia.
Folha
Regional solicitou explicações da Polícia Militar por meio da Assessoria de
Imprensa, mas Sargento André informou que as equipes policiais ainda estão no
local da manifestação e por isso ainda não tem nota oficial.
A
Polícia Civil informou que “o homem preso estava fazendo carvão com madeiras
furtadas de uma área da Gerdau”, por isso foi autuado em flagrante por crime de
desmatamento ilegal em área devoluta. Ainda conforme a Polícia Civil, o crime é
afiançável, mas o autor não pagou a fiança e, assim, permanece preso.
Em
uma página mantida por policiais civis de Rio Pardo de Minas, intitulada de “Na
Mira dos Tiras” os membros do movimento geraizeiro são chamados de grileiros.
Tem que prender essa cambada de vagabundos mesmo só invadem áreas com eucalipto porque não tem coragem de invadir terras nuas e e plantar eucalipto também.Só querem moleza e ainda acham gente que defendem essa turma que afugenta as empresas de Rio Pardo de Minas trazendo desemprego e pobreza para a cidade .
ResponderExcluirQuer eucalipto vai plantar pra obter seus próprios lucro com oque e seu, não que é dos outros tem mesmo e que prender um por um esses bandidos de eucalipto garimpeiro de eucalipto tudo safado tem que deixa na prisão por muitos anos vai corta oque e seus topada de vagabundo ladrão
ResponderExcluirSe intitulam de gerazeiros dando uma de pobres trabalhadores rurais no entanto a sua a grande maioria anda batendo de Hilux como verdadeiros grileiros de terras ficando ricos as custas da produção de carvão de eucaliptos plantados pela Gerdau
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