Enfim, acontece nesta segunda (31) a primeira audiência do caso Emilly.

Audiência de pronúncia será às 13 horas no Fórum de Rio Pardo de Minas e o juiz deve encaminhar o autor para júri popular.

Depois de 12 anos, enfim, o crime de maior repercussão da história do Alto Rio Pardo começará a ser julgado. Nesta segunda-feira (31/03), às 13 horas, está agendada a audiência de pronúncia, onde o juiz da comarca decidirá se o suspeito será encaminhado à júri popular.

Até então, a audiência não era de conhecimento público e o processo está sendo conduzido sob segredo de justiça. O Jornal Folha Regional apurou com exclusividade que o suspeito relatado pelas investigações da Polícia Civil é do seio da família de Emilly Ferrari, que foi morta cruelmente, sem qualquer defesa e ainda teve o corpo ocultado às margens de uma estrada da zona rural de Rio Pardo de Minas.

O caso – A criança Emilly Ferrari Campos, que desapareceu misteriosamente no dia 04 de maio de 2013, tinha apenas sete anos. Depois de quatro anos de sumiço, em 27 de abril de 2017, os restos mortais foram encontrados por um maquinista durante obras de manutenção em uma estrada em rural, na comunidade de Alazão, distante cerca de oito quilômetros da área urbana de Rio Pardo de Minas.

Investigação – Com exclusividade, o Jornal Folha Regional publicou em 10 de junho de 2022 que a Polícia Civil havia concluído o inquérito e apontado a suspeita de autoria do bárbaro crime.

Nossa reportagem apurou que o inquérito aponta que o rapto e a morte de Emilly foram cometidos pelo mesmo autor, e o pior, esse suspeito de autoria é e continua sendo do seio da família de criança. O suspeito vive tranquilamente pelas ruas de Rio Pardo de Minas e é conhecido por todos.

Também apuramos que o carro escuro usado para raptar Emilly na Avenida Padre Horácio Giraldi, visto por uma testemunha, é do homem apontado como suspeito do crime.