MP também investiga fraudes no Projovem
Depois da Polícia Federal, o
ex-prefeito de Taiobeiras terá que prestar explicações ao Ministério Público
Federal
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O procurador Alan Versiane, do MPF em Montes Claros, vai averiguar os contratos firmados pelo IMDC de forma individual |
TAIOBEIRAS – O Ministério Público Federal (MPF) instaurou novos
inquéritos para aprofundar as investigações sobre as fraudes no Programa Projovem
Trabalhador. O alvo dos inquéritos são os ex-prefeitos presos pela Operação
Esopo e o Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC). Os
promotores querem detalhes da execução dos contratos firmados com cinco
prefeituras: Taiobeiras, São Francisco, Coração de Jesus, Januária e São João
da Ponte. Ou seja: além da Polícia Federal, o ex-prefeito de Taiobeiras,
Denerval Germano da Cruz, também terá que prestar esclarecimentos ao Ministério
Público Federal.
A Operação Esopo, deflagrada pela Polícia Federal em
9 de setembro, resultou na prisão de 22 pessoas, entre elas o presidente da
entidade, Deivdson Oliveira Vidigal, e seis ex-prefeitos pela suspeita de
envolvimento em um esquema que, de acordo com as investigações, provocou
prejuízos que podem chegar a R$ 400 milhões aos cofres públicos.
O MPF publicou portarias que oficializam o
desmembramento da investigação, com isso, as suspeitas que recaem sobre o
ex-prefeito Denerval serão investigadas em inquérito exclusivo para as
irregularidades encontradas em Taiobeiras, assim como outros inquéritos
investigarão os demais municípios que ocorreram os cursos do Projovem, financiado
com recursos liberados pelo Ministério do Trabalho.
O procurador Alan Versiane, do MPF em Montes Claros,
confirma que o órgão abriu procedimento para averiguar os contratos firmados
pelo IMDC com as prefeituras, dentre elas Taiobeiras, onde se suspeita de
licitação forjada, já que foi feita uma dispensa para contratar o IMDC,
conforme publicado com exclusividade pela Folha Regional na edição anterior.
De acordo com o procurador, a partir do
desmembramento, a investigação será aprofundada, com um trabalho minucioso sobre
a movimentação financeira e o funcionamento do programa em Taiobeiras e outros municípios.
Além dos depoimentos ouvidos durante a Operação Esopo, também serão analisados
os relatórios das fiscalizações da CGU.
Alan Versiane lembra que, além de concorrências
suspeitas para favorecer o IMDC – pelo modelo de dispensa de licitação –, já
foram detectados outros indícios de irregularidades, como deficiências no
funcionamento dos cursos, falta de material didático e problemas no transporte
e fornecimento de lanche para os alunos. “Outra situação investigada é que a
contratada recebia pela promoção total dos cursos, mas executava o programa de
forma parcial”, declarou o procurador federal.
Deivson – O presidente do IMDC, Deivson Oliveira Vidal, ficou
em silêncio durante o 2º depoimento e seu advogado informou que ele só voltará
a falar em juízo. Por outro lado, o esquema usado nas fraudes foi considerado
“grosseiro” pelo delegado Marcelo Freitas, encarregado da operação. “As
prefeituras conseguiam os recursos e direcionavam as licitações para o IMDC,
que, na melhor das hipóteses, executava parcialmente os contratos e distribuía
o dinheiro para a quadrilha”, explica.
Colarinho branco
ResponderExcluirPrecisa tomar cuidado pois a justiça começou mandar politicos pra cadeia
ResponderExcluirLiga não, pois a filha do mensalão (Dilma) vai criar o programa "Minha Cela Minha Vida"
ExcluirRoubou dançou
ResponderExcluirporque o mpf não da uma passadinha aqui em salinas a coisa da feia
ResponderExcluirPara um agricolino que não tinha nada e hoje montou um imperio e de investigar mesmo
ResponderExcluiros promotores podia aproveitar e investigar prefeito que comprou farmacia carrao e casa logo nos primeiro mes
ResponderExcluirNão adianta investigar ele colocou tudo no nome de laranja
ExcluirEm Salinas ex prefeito tem que ser investigado tamben.
ResponderExcluirjá teve aqui em salinas na gestão passada só que não encontrou nada agoara na atual gestão nao sei não viu
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