Prefeitura de Taiobeiras explica derrubada de pequizeiro secular

Árvore fazia parte da história religiosa da cidade. Foto: Levon Nascimento.

Nos últimos dias, a derrubada de um pequizeiro na Praça do Santo Cruzeiro gerou muita repercussão em Taiobeiras. A árvore, considerada um patrimônio natural e histórico, ficava ao lado da capela e do Santo Cruzeiro dos Martírios, no bairro de mesmo nome.

O local é um ponto religioso para os taiobeirenses, onde há décadas os católicos rezam missas e fazem orações. Conforme historiadores, os peregrinos frequentam o local desde 1896, especialmente para fazer promessas e clamar por chuvas.

Diante a polêmica, Folha Regional solicitou da Administração Municipal uma explicação para a derrubada da árvore.

Por nota, a Assessoria de Comunicação esclareceu que no início deste mês moradores do entorno solicitaram providências da administração, pois o pequizeiro corria risco de cair e havia preocupação com crianças e idosos que frequentam a praça.

Com isso, o setor de podas de árvores da prefeitura visitou o local e identificou que as condições fitossanitárias do pequizeiro estavam gravemente comprometidas, e considerou a árvore como de risco iminente de queda, razão pela qual a supressão foi realizada.

Conforme vistoria técnica e manifestação sobre as condições fitossanitárias da árvore, realizadas pelo engenheiro florestal da Secretaria de Meio Ambiente, demonstrou que o Pequizeiro tinha sua estrutura sendo comprometida há muitos anos e estava com quase 80% do seu tronco comprometido, com altíssimo risco de queda”, explicou a nota da Assessoria de Comunicação.

Comentários

  1. Muita mentira, qual dos moradores soltaram a derrubada? Os moradores solicitam é a manutenção do entorno da praça, onde moradores jogam lixo de forma interrupta! O piquezeiro não fazia mau a ninguém!

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  2. Eu queria saber quem da administração pública consultou, pois eu moro aqui eu sou o morador mais próximo do pequizeiro e ninguém me consultou. Traduzindo arrancou pq não tinha nada pra fazer.

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  3. Seriam muitas as alternativas para estabilizar o tronco do pequizeiro. Cortaram por irresponsabilidade e descaso com patrimônio histórico.

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