Depois de 30 dias, caso Emilly não tinha, sequer, inquérito instaurado
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População de Rio Pardo fez outro protesto na tarde do dia 05. Todos pediram justiça. Foto Tiago |
RIO PARDO
DE MINAS – Depois de 30 dias do
desaparecimento da garota Emilly Ferrari, a população dessa cidade foi
surpreendida com a notícia de que não existia inquérito policial para apurar o
sumiço da menina de 8 anos. Conforme a assessoria de comunicação da Polícia
Civil, as investigações estavam sendo conduzidas por meio de um procedimento
administrativo de desaparecimento, aberto pelo delegado da cidade, Luiz Cláudio
Freitas. A informação é de que o inquérito teria sido aberto oficialmente ontem,
dia 05, e agora o delegado terá mais prazo, 30 dias, para concluir as
investigações.
Para a Imprensa, o delegado explicou que precisava
apurar as informações antes que as investigações passassem a constar em um
inquérito. Segundo ele, o procedimento de desaparecimento é a mesma coisa que inquérito,
que só existe a partir de um crime. “O inquérito não foi aberto anteriormente
porque não havia confirmação de que houve um crime”, justificou Dr. Luiz
Cláudio.
Para surpresa geral, o delegado declarou que ainda
não trabalhava com a hipótese de um crime, mas, em outros momentos, chegou a
dizer que as divulgações de informações sobre o caso poderiam oferecer risco à
criança. Ele também disse que um dos suspeitos do sumiço de Emilly poderia ser
da própria família e que a menina corria riscos caso o suspeito tivesse acesso
aos depoimentos.
No dia 24 de maio, o delegado teria viajado para o
Rio de Janeiro para checar endereços e averiguar informações sobre o
desaparecimento, fato que é contestado pelo advogado da família de Emilly, Diogo
Emanuel. “As investigações foram interrompidas desde que equipe da Delegacia
Especializada deixou Rio Pardo de Minas”, disse Dr. Diogo, alegando que
o delegado foi ao Rio a descanso e que ele não tem poder pra investigar em
outro estado.
Diante da demora na apuração, moradores realizaram
outro protesto na tarde de quarta, dia 05. Os manifestantes aglomeraram em
frente à delegacia de Rio Pardo e gritaram por justiça. O mesmo foi feito em
frente ao Fórum da cidade.
Também foi apresentado, na tarde do dia 04, pelo deputado
Paulo Guedes (PT), um requerimento de audiência pública junto à Comissão de
Direitos Humanos da Assembleia Legislativa. A intenção do deputado Paulo Guedes
é apurar “muitos pontos obscuros sobre as investigações que precisam ser
esclarecidos”. O deputado suspeita ainda da falta de interesse em resolver o
caso.
Estão obrigando crianças a perderem aula para ir para porta de Delegacia gritar o que elas nem sabem o que significa
ResponderExcluirVc está enganado se perguntarem elas vão saber sim o q. estão fazendo. E tente se colocar no lugar dos familiares e principalmente da mãe!!!!!!!!!!!!!!!
Excluirser fosse para procurar moto ou carro,pokemon a tinham achado. parabens para nossa policia!!!!!!!!!!
ResponderExcluirafinal nao entendi mais nada
ResponderExcluirNAO EXISTE INQUERITO POLICIAL PORQUE NINGUEM SABE ATE AGORA SE HOUVE CRIME.
ResponderExcluirdevemos nos colocar no lugar da mãe da garota, na verdade fica difícil pois da pra ver q. as autoridades não estão nem aí.Então é muito difícil!
ResponderExcluirA dor dessa mae não tem tamanho....sou mae e sei muito bem o que ela esta sentindo
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