Polícia Civil alerta sobre penalidades da prática do ‘gato’
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Campanha do Governo de Minas incentiva as denúncias |
Popularmente conhecida como ‘gato’, as
ligações clandestinas na verdade é furto de serviços de fornecimento de água,
energia elétrica, internet e TV a cabo. Além de perigosa, a prática é crime,
que pode levar o autor para a cadeia. Isso lesa os demais consumidores e até os
cofres públicos, alerta a Polícia Civil, que está apertando o cerco por meio de
investigações e operações, que têm também o objetivo de combate à sonegação
fiscal.
O ‘gato’ é subtração de coisa alheia, que tem
valor econômico e, por isso, estes casos são enquadrados como furto, conforme
descrito no artigo 155 do Código Penal Brasileiro. E as punições são desde
multas até pena de 1 a 8 anos de reclusão, de acordo com os agravantes.
A Associação Brasileira de TV por Assinatura
(ABTA) estima que, no Brasil, existem cerca de 4,5 milhões de residências com
decodificadores piratas, representando 18% do total de assinantes no país. A
entidade calcula que a perda de receita e de impostos causada pelo furto
clandestino de sinal é de cerca de R$ 6 bilhões por ano, no país.
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"Gato" de energia foi descoberto no Centro de Convenções |
Furto
de energia
- Os ‘gatos’ da rede elétrica estão sempre na mira da Cemig, uma das companhias
mais prejudicadas com a prática ilícita. A empresa registrou nos últimos 5 anos
cerca de 90 mil "gatos" em Minas Gerais.
De janeiro a agosto deste ano a empresa
realizou 20 mil vistorias para combater os "gatos" na rede de
distribuição, uma delas ocorreu em Salinas, onde foi lavrado um Boletim de
Ocorrência contra a Prefeitura da cidade relatando um "gato" para fornecer
energia ao Centro de Convenções. O crime foi descoberto pelo eletricista da
Cemig, Welington Sena dos Santos, após inspeção de rotina no local. "O
ramal de saída da unidade consumidora estava ligado diretamente ao disjuntor,
sem passar pelos transformadores de corrente elétrica, caracterizando assim um
bypass à medição”, relatou o eletricista aos policiais.
No caso do ‘gato’ de energia, além de ser
processado por crime de furto, tipificado no artigo 155 do Código Penal, a
pessoa ainda pode ser obrigada a ressarcir toda a energia furtada e não
faturada pela empresa em até 36 meses, de forma retroativa.
A Cemig estima que, só em 2015, esse tipo de
fraude causou prejuízo de aproximadamente R$ 300 milhões à companhia.
Ladrão que rouba ladrão, tem 100 anos de perdão
ResponderExcluirKkkkkkkkkkkkk_
ExcluirEssa empresa possui a energia mais cara do país.Está acabando com os Mineiros.Engraçado que enquanto alguns estados estão diminuindo a conta, essa CEMIG está é aumentando.Tem que fazer gato,pois as pessoas não estão aguentando pagar a conta de luz.
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