Polêmica na Câmara de Berizal
Eleição para a presidência do Legislativo tem voto anulado e
termina empatada. Decisão será na Justiça
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Plenário ficou lotado durante a solenidade de posse |
Na
tarde do dia 1º de janeiro foi registrada mais uma grande polêmica na política
da pequena cidade de Berizal. Os novos vereadores eleitos e os reeleitos se
reuniram para escolher a presidência da Câmara Municipal, que conforme o
Regimento Interno, a eleição deve ser feita por voto secreto, assinalado em uma
chapa impressa. Com isso, o vereador Derno da Serra, que possui problema na
visão, se tornou o pivô da grande polêmica, já que não tem condições de
enxergar a cédula de votação e foi impedido de declarar o voto.
A
base governista, composta por 5 vereadores, inclusive o Derno, tentou de todas
as formas um consenso para permitir a declaração espontânea do voto, mas sem
sucesso. O advogado da Câmara, Sidney Alves, argumentou que o Regimento prevê
voto secreto e por isso não poderia ter outro tipo de votação.
Depois
de muitas articulações e sem acordo no tipo de votação, duas chapas foram
lançadas, uma encabeçada por Vilson Santos, da oposição, e outra por Joaquim Mendes,
da situação. Ao final, como já era previsto, um dos votos foi anulado, pois o
“X” foi assinalado fora do quadro e o resultado terminou em 4 X 4. Como Vilson
é mais velho de idade, acabou ficando como presidente.
Os
vereadores da situação protestaram e vão recorrer à Justiça para prevalecer a
vontade do vereador Derno. Eles não assinaram na Ata.
Já
os vereadores da oposição alegam que apenas cumpriram o Regimento Interno. Eles
assinaram a Ata e fizeram um Boletim de Ocorrência para registrar o imbróglio.
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