Fábrica clandestina falsificava cachaça Havana

Adolescente de Belo Horizonte misturava cravo e canela na cachaça e utilizava rótulo de bebida original
Um adolescente de 17 anos foi flagrado na quarta (31) em um laboratório clandestino usado para falsificar cachaça da marca “Havana”, a mais famosa do Brasil. A falsificação ocorria no bairro Caiçara, região Nordeste de Belo Horizonte.

O menor foi apreendido pela Polícia Militar ao cumprir mandado de apreensão. Inicialmente, o intuito era flagrar o jovem no envolvimento com o tráfico de drogas, mas os policiais acabaram descobrindo a produção ilegal da cachaça, que chega a custar até R$ 700,00 no mercado.

Segundo o Sargento Giovani de Almeida, da 2ª Companhia Tático Móvel do 34ºBPM, o adolescente confessou que estava fabricando cachaça em casa. “Ele disse que adquiria a água ardente de procedência duvidosa e depois misturava a bebida com cravo e canela para escurecer a cachaça e deixar com o sabor similar a original”, explicou o Sargento.

Após a manipulação da cachaça, o jovem engarrafava a bebida, lacrava e utilizava um rótulo semelhante a bebida original. Há a suspeita de que o avô do jovem também realizava a produção ilegal. Além da bebida falsificada, os militares apreenderam na casa do adolescente sete munições calibre .32, duas porções de maconha e seis prensas.


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