Prefeito Danilo explica corte de energia no SAMU

O prefeito de Taiobeiras, Danilo Mendes, fez contato com o Folha Regional e apresentou a sua versão sobre o corte de fornecimento de energia na Base do Samu em Taiobeiras. Ele também explicou o motivo da inadimplência no convênio que mantém o Consórcio (Cisrun), que mantém a operação do SAMU no Norte de Minas.

“O problema é que o Cisrun estava sem as Certidões Negativas e por isso a Prefeitura não podia efetuar os pagamentos, pois não havia legalidade”, afirmou o prefeito.

Ele garantiu para a reportagem que recentemente o Cisrun conseguiu uma “Certidão positiva com efeitos de negativa”, e com isso o convênio será restabelecido. Conforme o prefeito, a parte burocrática já teria sido resolvida. “Agora vamos negociar as parcelas atrasadas e regularizar o convênio”, disse.

Quanto às contas junto a Cemig, o prefeito Danilo afirmou que foram pagas no final da tarde desta quinta (11/07) e a Cemig fará a religação nesta sexta (12). “Não conseguimos a religação hoje, mas amanhã cedo será feita”, garantiu.

Danilo também descartou a possibilidade da equipe e das ambulâncias serem deslocadas para Salinas, conforme havia anunciado a direção do SAMU. “Não vai. Já estamos providenciando o fornecimento de energia para esta noite. Primeiro pensamos em colocar um gerador, mas decidimos puxar do PSF que fica ao lado da base”, explicou o prefeito.

“Todas as contas da prefeitura estão dia, portanto não tenho nenhum motivo de atrasar logo SAMU, que é essencial”, finalizou Danilo, informando que já tinha ligado para a Direção do SAMU e esclarecido os fatos.

Logo após, a Direção do Samu encaminhou outra nota, confira abaixo:

Na nota, dois detalhes que precisam ser esclarecidos aos leitores:

1) No ato de sua publicação, a energia não havia sido restabelecida ainda. A ideia do gerador não deu certo e, na ocasião, dois operários da prefeitura procuravam por cabos para puxar energia do PSF ao lado da Base do SAMU.

2) A direção do SAMU admiti que o corte de seu "em razão de questões jurídicas", mas não detalhou o imbróglio.