Revoltados, moradores de Rio Pardo de Minas lançam campanha contra deputados

Adesivos estão sendo colados em veículos de pessoas que aderiram à campanha

Revoltados com o não cumprimento da promessa política de asfaltar o trecho que liga Rio Pardo de Minas ao trevo de Santo Antônio do Retiro, com 34 quilômetros, vários moradores do município estão aderindo à campanha lançada nas redes sociais: “Sem Asfalto, sem Votos”.

“Desde 2010 somos enganados com falsas promessas sobre o asfalto de Rio Pardo à Retiro”, disse Eduardo Rocha ao criar o Grupo no facebook, alegando ainda que o povo está cansado de votar em candidatos que nunca cumpriram suas promessas ou nunca fizeram nada por Rio Pardo de Minas.

O lema do grupo é: “SEM ASFALTO NÃO TEM VOTO!”. Adesivos foram confeccionados e vários carros já circulam com a frase. “Só assim eles entenderão que é preciso trabalhar para depois conquistar votos em Rio Pardo”, alerta Eduardo.

Depois de poucos dias, o grupo já tem mais de 1.300 membros, todos revoltados com a situação. “Muitas pessoas acham que votar nulo é jogar seu voto fora ou deixar de usufruir de seu "direito" de cidadão e que por isso o voto nulo é um retrocesso aos direitos adquiridos. Porém, o ato de anular seu voto é uma forma de resposta ao atual sistema de governo e a obrigatoriedade de votar, pois se isso é um direito então nenhuma pessoa deveria ser obrigada a exercer o mesmo. Há também quem vote nulo como protesto, por não possuir nenhuma opção satisfatória para votar ou por discordar da atual organização política/social”, esclareceu Eduardo.

A revolta do povo de Rio Pardo pode ser resumida no post de Gleisson Santos Costa, membro do grupo. “Votos, por mera promessa, brincam com o desejo do cidadão de ter asfalto ligando nossos municípios, todos sonhamos em ter o acesso facilitado, mas políticos preferem ficar na promessa há realizar esta obra. Rio Pardo precisa é de obras é não de políticos que em todas as eleições prometem e prometem. Nesta eleição pretendo votar em branco sei que diante do número de eleitores esse ato vai ser de pouca relevância, mas não vou votar em promessas”, escreveu o jovem.