Caso Carlinhos continua misterioso
As investigações do assassinato da criança Carlos Daniel Pereira dos Santos, de 11 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado na última sexta (15/11), em matagal do Muzelo, zona rural de Indaiabira, continua misterioso. As investigações estão por conta da Polícia Civil de Taiobeiras.
O
caso chocou a região e as reportagens da Folha Regional foram reproduzidas por grande parte da Imprensa de Minas. O corpo do garoto foi encontrado completamente
carbonizado em uma fogueira, próximo à residência do irmão paterno, com quem
estava morando. Quando os moradores encontraram o corpo, já faltavam alguns
membros, pois estava sendo comido por cachorros. (veja matéria aqui)
A
autoria e motivação da brutalidade tem três linhas de investigações. Uma delas
é o próprio irmão, de 20 anos, que chegou a ser
conduzido até à delegacia de Taiobeiras, pois, conforme a Polícia Militar de
Indaiabira, ele teria entrado em contradição ao dizer que estava trabalhando no
dia do crime, enquanto que testemunhas relatam que ele faltou ao trabalho.
Outra testemunha contou à polícia que Daniel comprou um galão de gasolina no
dia crime.
Diante
disso, a PM de Indaiabira fez rastreamentos, localizou e conduziu o irmão
paterno até à delegacia de Taiobeiras no último sábado (16/11). No entanto, após colher o
depoimento, a Polícia Civil não encontrou elementos que indicasse a autoria do
assassinato, e o irmão paterno foi liberado. (saiba mais aqui)
Outras
duas informações colhidas pela Polícia Militar de Indaiabira estão sendo
consideradas. Uma delas é referente a um homem que teria ameaçado Carlinhos de
morte por que ele teria quebrado o vidro do seu carro; (atualização) ele compareceu à delegacia e negou qualquer envolvimento com o crime; outra denúncia consta que
o padrasto, de 30 anos, cometia abusos sexuais contra Carlinhos e suas
duas irmãs, também crianças. Ainda conforme a PM, a mãe teria
confessado que tinha conhecimento dos abusos cometidos pelo padrasto.
(Atualização) Até o início da tarde desta segunda (18) o padrasto não haviam sido localizado para prestar esclarecimentos. Ele estaria viajando.
Familiares
A
reportagem da Folha Regional tem recebido informações de familiares de
Carlinhos, dando conta de que a situação de abandono e maus tratos eram de
conhecimento público na comunidade de Muzelo. “Já tentei pegá-lo para criar, mas
não conseguir. É uma família desestruturada, sem as mínimas condições
financeira e emocional, além de histórico de violência”, disse uma
fonte, que pediu para não ser identificada.
Os
relatos dos familiares e testemunhas que fizeram contatos com a reportagem
confirmam tudo que vem sendo publicado pela Folha Regional. “Carlinhos
realmente sofriam maus tratos, inclusive a professora dele já havia comunicado
à Secretaria de Educação que ele precisava de muita ajuda, mas ninguém fez
nada, pois aqui nas roças de Indaiabira as autoridades não se importam com
pobres”, disse outra fonte, relatando que Carlinhos apanhava do irmão e
da esposa.
Uma
fonte que pediu para ser identificada por “tia” relatou para a Folha Regional
que já viu o pai de Carlinhos, falecido em 2017, lhe batendo com um fio sem
nenhum motivo. “Ele sempre foi maltratado. As pessoas tinham interesse de adotá-lo, mas
eles não deixavam”, conta a ‘Tia’. “Sempre aconteceram muitas brigas
na família, inclusive o irmão Daniel, certa vez, tentou tomar dinheiro do avô e
foi ferido na barriga”, relata a fonte, ilustrando a situação familiar.
Outra
fonte, morador da comunidade, e que conhece a realidade, demonstra preocupação
com a situação das duas irmãs de Carlinhos, que também são crianças. “Se a
própria mãe já admitiu que o padrasto cometia abusos sexuais, então elas também
estão em risco. Temos que rezar para a justiça de Taiobeiras tomar providência,
pois se depender de Indaiabira, nada vai acontecer”, reclama.
Com
a autorização de uma fonte, a reportagem da Folha Regional encaminhou o contato
para a Polícia Civil no intuito de colaborar com as investigações.
PS:. Mesmo
com a grande repercussão do caso, a Administração Municipal de Indaiabira ainda
não se manifestou sobre as reclamações, já que o Transporte Escolar
deixava Carlinhos cerca de dois quilômetros da casa, e não deu a
devida importância aos alertas feitos pela professora.
A
ineficiência dos órgãos de proteção também estão em xeque. Até então, o
Conselho Tutelar de Indaiabira também não se manifestou publicamente.
Que as autoridades tome as devidas providências em favor das suas irmãs agora.Antes que seja tarde para elas também.
ResponderExcluirSe a mãe confessou os estupros, tá esperando o que pra prender??? aff
ResponderExcluirEla tbm é culpada sabia tudo q o filho vinha sofrendo e não fez nada é as irmãs tem q tira as crianças dela te q prende essa mulher tbm
ExcluirO sujeito compra galão de gasolina no dia do crime, aí o menino aparece queimado... aí não tem prova nenhuma kkkkkk
ResponderExcluirO assassino não sabe ainda, mas o estuprador tá claro e a mãe já confessou, então bora trabalhar né gente
ResponderExcluirO poder público não tá querendo ver a verdade aff
ExcluirDeve estar esperando acontecer outra tragédia igual a de Carlinhos pra resolver o problema. Já falou que o irmão comprou gasolina é lógico que foi ele que fez isso, faz ele da conta da gasolina pra ver o que ele fez com ela.nossa vida esse é o Brasil mesmo viu que ódio
ExcluirMisericordia
ResponderExcluirVai esperar matar outro
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