Rio Pardo de Minas quer agregar valor à cadeia produtiva de mandioca

Município é o segundo maior produtor de Minas, com mais de duas mil famílias na cadeia produtiva

Um pool de entidades firmaram parcerias visando promover as cadeias produtivas em Rio Pardo de Minas que envolve a agricultura familiar, a começar pela mandioca, no qual o município é o segundo maior produtor  de Minas Gerais. A ideia inicial, que envolve Sebrae, Emater, Senar, Instituto Federal do Norte de Minas e Banco do Nordeste, é viabilizar apoio técnico institucional aos produtores. “Estamos iniciando os trabalhos pela mandiocultura, que é a cadeia produtiva que mais se destaca e tem expressividade de produção regional, além de ser a principal atividade econômica de Rio Pardo de Minas”, explica Jaime Lucas Lopes, articular do município no projeto.

As primeiras reuniões técnicas junto às cooperativas já aconteceram no final do mês de janeiro. O maior desafio das entidades envolvidas no projeto é agregar valor ao produto, pois a cadeia produtiva da mandioca no município é vasta, envolvendo cooperativas, diversas associações e muitos produtores individuais, que produzem as raízes para venda direta ou indireta, na maioria das vezes de forma in natura.

Para gerar mais oportunidades e melhorar a qualidade de vida dos produtores é preciso que os produtos e subprodutos deixem de ser processados de forma artesanal, só assim terá valor agregado. Por isso, o município aposta nas parcerias com as entidades para alavancar a cadeia produtiva com estímulo a tecnificação, visando elevar a quantidade e qualidade da matéria-prima e dos derivados. Assim, poderá aumentar a competitividade e ampliar mercados.

Rio Pardo de Minas tem a segunda maior área plantada do estado de Minas Gerais. São mais de duas mil famílias envolvidas diretamente na cultura da mandioca, gerando quase 10 mil empregos diretos e indiretos nas centenas de agroindústrias individuais, que produzem polvilho, farinha e outros derivados.

Comentários

  1. Parabéns produtores de mandioca

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  2. Da em nada. Se tiver recurso disponíveis, vão colocar um monte de puxa saco safado, vão roubar o dinheiro e não dá em nada.

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