Mesmo com dívida bilionária, Atlético mantém folha salarial de R$ 19 milhões mensal

Clube ainda prepara inauguração de moderno estádio com 46 mil lugares

O Atlético tem a maior dívida do futebol brasileiro, na casa de R$ 1,5 bilhão. E o pior: o clube não consegue se livrar da dependência de empréstimos para manter os compromissos diários.

Mesmo assim, o clube prepara a inauguração de um estádio de 46 mil lugares e ainda consegue manter uma das maiores folhas salariais do futebol brasileiro, cerca de R$ 19 milhões por mês. Toda essa loucura da diretoria é para colocar o Galo em condições de brigar pelos títulos da temporada 2023.

Para conter as crescentes dívidas, a única esperança de imediato é transformar o clube em SAF (Sociedade Anônima do Futebol), para isso estuda várias propostas e a intenção é arrecadar pelo menos R$ 2 bilhões com a SAF.

Um dos homens forte no Galo é o empresário Rafael Menin, um dos chamados 4 R's, que compõem o órgão colegiado e também é diretor-presidente da MRV Engenharia. O sujeito é bilionário e já emprestou, sem juros, R$ 250 milhões para o clube reformular o elenco, além de ter doado o terreno para o Atlético construir o estádio, a chamada Arena MRV, orçada em R$ 1 bilhão, com previsão de inauguração nos próximos meses.

O grande gargalo do Galo é a dívida onerosa de R$ 600 milhões, impulsionada por novos empréstimos bancários diante de correção da Selic (taxa básica de juros da economia, que está mantida em 13,75% pela quarta vez seguida pelo Banco Central). Só de juros, o Galo paga mais de 80 milhões de reais por ano.

Para frear o crescimento dessa dívida, além de se transformar em SAF, o clube negocia a venda de mais uma parte do Shopping Diamond Mall, cujo negócio deve render R$ 170 milhões por 24,95% do imóvel.

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