Modelo de custos da produção de aves - Aquisição de pintinhos: um investimento atrativo para pequenas empresas e grandes negócios

Professor Ms. Fernando Batista Coutinho Filho e aluna da Unimontes, Bianca Matos Pereira,  Bacharel em Ciências Contábeis, produzem artigo sobre modelo de custo de produção de aves.

ARTIGO

O processo de domesticação de aves iniciou-se na Índia há mais de três mil anos antes de Cristo, com a atividade de lazer na promoção de briga de galos (MURAD; SILVA, 2014).

No Brasil, os primórdios da chegada da avicultura remetem à época do descobrimento pelos portugueses, indícios esses confirmados na Carta de Pero Vaz de Caminha. Historiadores ainda relatam que em 1502, a frota comandada pelo navegador Gonçalo Coelho que veio ao Brasil com a finalidade de mapear o litoral brasileiro, trouxe também matrizes de aves. Na época a carne de frango era apreciada e parte da alimentação dos membros da família real que residiam na colônia. (UBABEF, 2011)

Malavazzi (1982) apresentou o histórico do desenvolvimento da avicultura do Brasil em fases: Período romântico – de 1900 a 1930, Período comercial – de 1930 a 1960, Período industrial – de 1960 a 1970 e Período superindustrial – de 1970 aos nossos dias.

No período romântico, a criação de aves ainda era bem precária, com criações sem finalidade econômica, mas sim como passa tempo. Foi nesse período que chegou ao Brasil as primeiras linhagens puras, porém os criadores da época ainda costumavam realizar cruzamentos apenas por distração, sem o conhecimento técnico adequado, com intuito de obter aves ornamentais (MALAVAZZI, 1982).

Com o crescimento econômico e populacional de cidades interioranas na colônia, principalmente em razão do ciclo da mineração do ouro, houve o aumento da necessidade da produção da carne, que antes era custosa, escassa e com produção apenas na região litorânea, e fez com que a produção de aves elevasse ao nível comercial. No final do século XIX, o estado de Minas Gerais já se destacava na produção de aves no país e escoava sua produção para outras regiões do território (UBABEF, 2011).

O desenvolvimento da produção aviária no Brasil contou com a participação de criadores que buscavam técnicas de manejo estrangeira para propiciar à evolução da produção ao nível industrial e assim atender a demanda do crescimento populacional. Em 1913, foi criada em São Paulo a Sociedade Brasileira de Avicultura, que contribuiu para a profissionalização da atividade, integração de todos os criadores de aves, e contribui também para a preocupação com a qualidade do produto oferecido aos consumidores (UBABEF, 2011).

Na década de 30 a avicultura brasileira tem outro salto com o ciclo de modernização da economia no país, sendo este setor o pioneiro no investimento em grande escala no agronegócio, após a liberação do governo, permitindo a importação de equipamentos avícolas (MURAD; SILVA, 2014). No contexto de modernização, os imigrantes foram peças fundamentais para expansão do segmento avícola pois agregaram conhecimento técnico de criação e melhoria genética dos plantéis (UBABEF, 2011).

O Período Comercial também é marcado pela criação do Instituto Biológico, órgão governamental, que acompanhava no estado de São Paulo a modernização da produção com novos métodos de manejo e desenvolvimento de vacinas (MALAVAZZI, 1982).

A partir da década de 50, aumentou a aceitação dos consumidores para compra das aves abatidas e prontas para consumo, o que contribuiu para já no período industrial a edificação de estabelecimentos industriais em parceria com pontos de abate e granjas (UBABEF, 2011).

A partir do Período Industrial tem-se um novo ciclo de modernização das técnicas de produção avícola, com a implementação de conhecimentos e equipamentos estrangeiros e a diminuição da criação de aves com raça dupla finalidade (corte e postura), passando a trabalhar com apenas raças de uma finalidade e cada tipo com seus produtos comerciais (carne e ovo). Nesse período houve também uma crescente importância dos cuidados com a dieta alimentar e sanidade das criações através do desenvolvimento de vacinas (UBABEF, 2011).

Após diversas viagens ao exterior em busca de novos conhecimentos e técnicas aplicadas à produção, o Período Superindustrial – de 1970 aos nossos dias é marcado pela implementação de tecnologia própria, uma maior integração entre produtores e agroindústrias, além do aumento nas exportações de frango de corte, que contribuíram para a consolidação da exploração da avicultura a nível industrial de forma mais eficiente (MALAVAZZI, 1982).

 O trabalho objetivou a implantação um Modelo de Custos na produção de Avicultura de Corte em Propriedades Agrícolas na região do Norte de Minas Gerais. E especificamente buscou-se apresentar as fases da produção avícola; identificar peculiaridades da produção no Norte de Minas Gerais; revisar na base teórica conceitos e sistema de custeios mais utilizados e aplicados à produção agrícola; e desenvolver modelo de custos da produção de aves partindo da aquisição dos pintinhos.

Atualmente a produção avícola de corte tem grande representatividade no mercado brasileiro. Conforme dados do Relatório Anual de 2018 da Associação Brasileira de Proteína Animal, a produção de carne de frango no Brasil atingiu 13,05 milhões de toneladas em 2017, um aumento de quase 40% se comparada com as 9,34 milhões de toneladas produzidas em 2006, sendo que 33,1% dessa produção é destinada a exportações. No cenário mundial, o Brasil ocupa o segundo lugar de maior produtor, perdendo apenas para os Estado Unidos; e é o país que mais exportou em 2017, sendo 4.320 mil toneladas no ano de 2017

Segundo dados da Associação Mineira de Municípios (2014), a região do Norte de Minas tem 13,2% da geração de renda em atividades agropecuárias representando 7% na distribuição do adicionado. Nas atividades agropecuárias geradoras de renda a agricultura e pecuária são as que sobressaem em relação às demais.

Avicultura no contexto socioeconômico brasileiro

A criação de frangos, avicultura, é uma atividade que tem se destacado no cenário econômico do país, considerando que o Brasil é um dos grandes produtores mundiais de frango, e a atividade vem se consolidando como uma das principais atividades pecuárias do país ao ser destaque nas exportações, mas também pelo consumo que teve uma evolução crescente na mesa do brasileiro (COTTA, 2003).

De acordo Murad e Silva (2014) a avicultura brasileira se divide em quatro segmentos: criação em escala comercial, que abrange frangos de corte e poedeiras comerciais; criação de outras espécies avícolas, tais como codorna, pato, ganso, avestruz, entre outros, que podem ser criados com finalidade empresarial ou não; criação de aves caipiras (frangos e poedeiras); e, criação de aves silvestres e ornamentais, tais como pavão, cisne, periquito, entre outros.

Atualmente a produção avícola de corte tem grande representatividade no mercado brasileiro. Conforme dados do Relatório Anual de 2018 da Associação Brasileira de Proteína Animal, a produção de carne de frango no Brasil atingiu 13,05 milhões de toneladas em 2017, um aumento de quase 40% se comparada com as 9,34 milhões de toneladas produzidas em 2006, sendo que 33,1% dessa produção é destinada a exportações. No cenário mundial, o Brasil ocupa o segundo lugar de maior produtor, perdendo apenas para os Estado Unidos; e é o país que mais exportou em 2017, sendo 4.320 mil toneladas no ano de 2017.

Avicultura de corte

A cadeia produtiva da avicultura de corte se destaca por apresentar constante evolução técnica e pela proximidade e colaboração entre integrantes que alcançam gradativas conquistas de mercado. No processo de integração às novas tecnologias integraram ao setor a importação de matrizes, empresas processadoras de grãos, fornecedores de equipamentos, medicamentos, material genético e insumos nutricionais, batedouros industriais modernizados, além dos pesquisadores e órgãos governamentais relacionados à sanidade alimentar e animal (JÚNIOR, et. al, 2007).

A partir dos estudos em genética, nutrição, manejo e sanidade, aliados as novas tecnologias e técnicas de manejo produtivos, foi que a avicultura brasileira alcançou desenvolvimento surpreendente (ALBINO; TAVERNARI, 2012). Júnior et.al. (2007) ressalta que esses grupos não os únicos envolvidos na produção, porém, são interdependentes e o resultado de cada grupo interfere nas demais atividade.

Genética

O estudo e desenvolvimento da genética das aves de corte é um dos responsáveis pelo crescimento da produção. Em atendimento às necessidades da indústria, os estudos genéticos desenvolveram linhagens com melhorias na conversão alimentar, agilidade no ganho de peso, rendimento de carcaça e redução do risco sanitário (JÚNIOR, et. al. 2007).

São desenvolvidas por empresas genéticas casais híbridos, a partir do processo linhas puras, capazes de reproduzir na descendência, características de seus ascendentes como ganho de peso, rendimento de carcaça, conversão alimentar e proliferação. O produto do processo de hibridagem não detém da mesma capacidade de transmissão genética das características desejadas, o que não torna atrativa sua reprodução comercial (JÚNIOR, et. al. 2007).

As aves matrizes são as responsáveis por produzir o produto final resultante da tecnologia desenvolvida na genética avícola, o pinto de um dia, que virá ser transformado pelo produtor em frango a ser abatido e entregue ao consumidor (JÚNIOR, et. al. 2007).

Até meados da década de 70, o Brasil ainda importava pintos de 1 dia e matrizes, e ainda hoje algumas linhagens puras são importadas, mas com o célere crescimento da produção de avicultura de corte no final da década de 90, viabilizou a instalação de empresas genéticas especializadas. Possuindo três das maiores empresas genéticas com atividades de reprodução de linhagens puras no país, a indústria nacional avícola pode ter o melhor controle sanitário dos elos da produção e facilidade na correção de problemas tecnológicos que incluem aproveitamento na adaptação das linhagens às condições climáticas brasileiras (JÚNIOR, et. al. 2007).

Alimentação

Os frangos são animais monogástricos e onívoros, que, quando criados em confinamento, tem alimentação dependente do que lhes são fornecidos (COTTA, 2003).

A alimentação é um dos responsáveis pelo desempenho da produção avícola e é o fator com mais representatividade no cálculo do custo da atividade. E envolve a composição nutricional, forma de obtenção de componentes, manuseio da mistura, armazenamento e manejo de fornecimento as aves (JÚNIOR, et. al. 2007).

Assim como a genética avícola, a composição nutricional das rações avançou e se desenvolveu contribuindo para o desenvolvimento do setor avícola de corte. Para propiciar nutrição e balanceamento para o desenvolvimento das aves e evitar problemas sanitários comuns, a ração é composta por milho e/ou soja, aminoácidos, promotores de crescimento, vitaminas e micro minerais (JÚNIOR, et. al. 2007).

As fábricas de ração têm comercializado produtos completos específicos para cada tipo de criação, bem como concentrados para serem incorporados ao farelo de soja e farinha de milho e ainda tem pré-mistura (premix) de micronutrientes, sais minerais, aminoácidos e outros aditivos fornecidos por empresas de nutrição. Grande parte das rações são preparadas em indústrias integradoras e cooperativas, porém ainda tem produtores que compram os ingredientes e/ou premix e concentrados e misturam em fábricas de ração próprias (JÚNIOR, et. al. 2007).

Alojamento

O aumento intensivo na escala de abate da indústria de frango de corte instaurou logísticas que ocasionou o aumento do número de animais alojados por galpão e fixou a distância limite entre abatedouros e galpões de criação. O número de aves alojadas influencia na escala de abate e na movimentação de pessoal para captura e inspeção das aves por lote. Já a distância entre aviário e abatedouro pode aumentar o custo de transporte e o risco da efetivação da escala de abate em razão da condição de acesso e/ou outros atrasos (JÚNIOR, et. al. 2007).

O maior número de aves por galpão resulta na redução de espaço por ave e tem-se a preocupação com o conforto animal que envolve os níveis de stress das aves e esses por sua vez podem ser afetadas pela presença humana, temperatura excessiva (frio ou calor), excesso de luz e a qualidade e quantidade de alimentação e água fornecidos (JÚNIOR, et. al. 2007).

A fim de evitar atividades que causam stress às aves podendo levar até a morte das mesmas, algumas práticas vêm sendo aderidas pelo produtor e são elas: automatização do fornecimento de água e ração, a climatização de galpões através de ventiladores e sistemas de aquecimento; arborização nos arredores do galpão; e, o controle da luminosidade (JÚNIOR, et. al. 2007).

Além do conforto animal, deve-se atentar a exposição do galpão de criação das aves em razão de invasão de outros animais e transmissão de doenças. Para isso é utilizado telas de malha fina, nas laterais dos aviários. Como forma de aumentar a biossegurança e redução do stress das aves de corte ainda é recomendado o isolamento dos galpões de produção dentro da propriedade e construção de antessala no criatório para coibir o livre acesso de pessoas e animais (JÚNIOR, et. al. 2007).

A comodidade das aves em produção influencia a eficiência produtiva uma vez que o animal tranquilo é menos propenso a doenças, danos físicos e menor gasto energético que resulta no aumento da conversão alimentar em carne (JÚNIOR, et. al. 2007).

O produtor deve dispor de lugar apropriado para armazenagem da ração que vai depender da forma como é adquirida: se for a granel, é preciso silo de armazenagem; se for sacos de ração, depósitos. Esses últimos exigindo um maior cuidado quanto a exposição das rações sujeitas contaminação por fezes e urinas de outros animais e deterioração por umidade (JÚNIOR, et. al. 2007).

Sanidade

A sanidade é o item de maior preocupação na cadeia produtiva da avicultura de corte em razão da sistematização da criação, grande número de animais confinadas, maximizar os riscos sanitários da atividade e, a modernização do setor busca cada vez mais reduzir esses riscos (JÚNIOR, et. al. 2007).

Cada elo da cadeia produtiva tem-se desenvolvido em função da preocupação com riscos sanitários em busca de melhorias. As empresas genéticas têm desenvolvido linhagens resistentes a doenças; a área de nutrição procura minimizar as formas de contaminação da ração; e nas indústrias de abate o cuidado com higiene, mas são nos aviários de produção que se tem os maiores riscos pela exposição das aves a fatores exógenos, e deve-se aplicar técnicas de manejo que reduzam esses riscos (JÚNIOR, et. al. 2007).

Cotta (2003) cita algumas recomendações sanitárias das granjas e são elas: isolamento do alojamento; proteção com uma única porta de acesso para melhor controle de entradas e saídas da criação; cartaz com indicação de acesso apenas a pessoas autorizadas; criação de única espécie; tratar cada lote como unidade separada; superfícies internas dos galpões lisas para melhor limpeza e desinfecção; proximidades livres de entulhos; impedir acesso de animais domésticos ao aviário; precauções de higiene devem ser seguidas por visitantes e trabalhadores que acessam a granja; remoção da cama de aviário após retirada dos animais e limpeza e desinfecção das instalações; rações devem ser livres de contaminação e estocadas em locais limpos e fechados; qualidade da água fornecida nos bebedouros; remoção e eliminação de aves doentes ou mortas; e, atualização de registros em fichas apropriadas de cada granja.

As criações avícolas exigem conjuntos de procedimentos como medidas sanitárias que envolvam todos os meios para prevenção e controle de agentes patogênicos da produção, na manutenção da saúde das aves (ALBINO; TAVERNARI, 2012). E a indústria de produtos veterinários se faz necessário com o fornecimento de vacinas para principais doenças que podem atingir as aves, suplementos de vitaminas, antibióticos, probióticos, entre outros produtos (JÚNIOR, et. al. 2007).

O produtor deve sempre atentar-se ao desempenho das aves, comportamentos diferenciados e problemas sanitários que podem ocorrer, uma vez que a prevenção de doenças é a forma mais econômica e eficiente na produção avícola (ALBINO; TAVERNARI, 2012).

O nível de segurança adotado na produção, por meio das questões sanitárias aderidas viabilizou a expansão do setor avícola no Brasil e no mercado externo (JÚNIOR, et. al. 2007).

Sistemas de Produção

Conforme Cotta (2003) têm-se adotado no Brasil, três sistemas de produção, sendo eles: integração, cooperativo e independente.

O sistema de integração        consiste na incorporação da atividade principal da empresa com as demais que relacionam com o ciclo de produção do frango de corte, sendo comum em atividades complementares do ciclo. É feito quando a integradora, a empresa maior, fornece ao integrado, o criador, os pintos, ração e assistência técnica, além de se responsabilizar pelo abate, e o integrador é responsável pelo manejo, que envolve instalações, equipamentos, aquecimento, cama e mão-de-obra (COTTA, 2003). Conforme Albino e Tavernari (2012), o sistema de produção integrado é o mais utilizado pelas empresas do ramo e objetiva de favorecer o rendimento em escala e preservar o padrão de qualidade de todo o sistema.

No sistema cooperativo, o produtor participa da organização e assume riscos da produção. Comumente a cooperativa produz pintos e rações, e agrega-se à criação os insumos e demais despesas administrativas, técnicas e operacionais que serão divididos entre o total de frangos produzidos (COTTA, 2003).

O sistema de produção independente é o qual o produtor tem toda a responsabilidade da produção, sendo responsável pela aquisição de pintos, ração, qualidade de produtos, venda da produção e riscos econômicos e sanitários (COTTA, 2003).

Produção

Escolha dos Pintinhos

A primeira etapa do processo produtivo é a escolha dos pintinhos, com animais saudáveis e livres de bactérias e doenças, uma vez que a qualidade dos pintos de corte são fatores influentes na criação de aves de corte. As características desejáveis para pintinhos saudáveis e de boa qualidade são: originados de incubatórios com controle sanitário e eficiente, ter mais de 40g e ser ativo; tamanho e cor uniformes; canelas brilhantes e lustrosas; plumagem seca e macia; ser vacinado; e, transportado em caixas desinfetadas (ALBINO; TAVERNARI, 2012).

Olivo (2006) ressalta ainda quanto ao transporte dos pintainhos deve ser realizado em veículos climatizados, de modo que seja assegurado o conforto térmico para os animais, no menor tempo possível a fim de que os pintainhos recebam água e ração no menor tempo possível.

Instalações

As instalações para criação de frango de corte deve ser um ambiente limpo e protegido. Os fatores climáticos são fundamentais, uma vez que devem proporcionar condições confortáveis às aves com temperatura entre 21 e 26º e umidade relativa do ar entre 50 e 70% (ALBINO; TAVERNARI, 2012).

Quanto a construção do aviário, sofre mudanças de acordo a região, sendo dimensionadas de forma a obter maior produção por metro quadrado. É recomendado que o galpão seja em localizado em área alta, seca, ventilada e de fácil acesso para veículos pesados, além de possuir eletricidade disponível e água de boa qualidade em quantidade suficiente (ALBINO; TAVERNARI, 2012).

Quanto a localização, Cotta (2003) ainda recomenda que seja isolado de outras instalações e animais domésticos, a fim de minimizar a possibilidade de aparecimentos de agentes patógenos.

O piso do galpão destinado a criação das aves deve ser recoberto com material de origem vegetal com capacidade absortiva, formando um leito para as aves (COTTA, 2003). A cama aviária reduz o impacto e atrito da ave com o piso, proporcionando conforto e bem-estar para os pintainhos. Tendo como características desejáveis: capacidade de absorver umidade; liberação da umidade; umidade entre 20 e 25%; composta de partículas homogêneas, bom isolamento e baixa condutividade térmica; baixo custo e livre de substâncias tóxicas e materiais estranhos. Os principais materiais utilizados são maravalha, serragem, sabugo de milho triturado, bagaço de cana, palhas de outras culturas em geral, a depender da disponibilidade na região (ALBINO; TAVERNARI, 2012).

Equipamentos

Para iniciar a criação de aves, requer círculo de proteção, bebedouros, comedouros e aquecedores (campânulas) (COTTA, 2003).

O círculo de proteção é utilizado nos primeiros 21 dias, e tem como função manter os pintinhos próximos num ambiente adequado. São feitos de Eucatex, com cerca de 3,5m de diâmetro e 60 cm de altura, tais medidas comportam 500 pintinhos. No centro é colocada campânula, que é a fonte de aquecimento (COTTA, 2003). As campanulas podem ser a gás, a lenha ou elétrica e devem ser reguladas baseada no comportamento dos pintinhos ou utilização de termômetros (ALBINO; TAVERNARI, 2012).

Os bebedouros são equipamentos fundamentais que afetam a qualidade da água, em razão disso devem ser mantidos sempre limpos, com limpeza diária. Quanto ao modelo a utilizar, o mercado possui vários, sendo aconselhável para fase inicial o do tipo pressão ou infantil automático; já na fase crescimento/final indica-se o tipo pendular ou nipple. Os bebedouros devem ser acomodados em suportes para evitar que umedeça a cama aviária (ALBINO; TAVERNARI, 2012).

Quanto aos comedouros, os disponíveis no mercado são: bandeja, tubular e automático. Sendo o primeiro para a primeira fase até o quinto dia e após é substituído por um dos outros dois tipos. O comedouro de bandeja requer mais cuidados quanto a qualidade da ração, sendo necessário peneirar a ração no mínimo duas vezes ao dia para retirada de partículas como fezes e cama de aviário (ALBINO; TAVERNARI, 2012).

Olivo (2006) ressalta que os galpões aviários necessitam de um sistema de refrigeração, ventiladores e nebulizadores para manter as temperaturas adequadas ao bem-estar e bom desenvolvimento dos animais. Os ventiladores retiram o calor liberado pelas aves, o exaustor auxilia na retirada desse ar quente para o exterior, evitando a fermentação das fezes das aves e os nebulizadores promovem a queda rápida de temperatura

Manejo do Frangos

Para a melhor produção da criação é necessário utilizar práticas de manejo apropriadas à produção que envolvem o conjunto de métodos das acomodações, maneira de fornecer alimentação e maneira de tratamento às aves (JÚNIOR, et. al. 2007).

De acordo Cotta (2003) o manejo são as ações realizadas para fornecer conforte aos animais de forma que eles tenham o melhor desempenho na produção, sendo considerado o mais adequado, àquele que atende as necessidades fisiológicas e de bem-estar das aves em todas as fases da produção.

Na avicultura de corte estão inclusas nas atividades de manejo, as seguintes práticas: limpeza e desinfecção de instalações, recepção dos pintos, quantidade de comedouros e bebedouros, programas de iluminação, controle de ventilação, da temperatura e da umidade, qualidade e quantidade da cama aviária, formulação de dietas, alimentação, prevenção de doenças, apanha dos animais, entre outros. Além dessas, inclui-se ao manejo a avaliação do comportamento das aves, que conseguem reagir ao ambiente explicitamente, não podendo, portanto, serem ignoradas para melhor desempenho da produção (COTTA, 2003).

Os galpões e equipamentos precisam ser limpos e desinfetados a cada substituição de lote; a cada entrada de um lote novo, deve ser deixado um vazio sanitário de no mínimo 15 dias no galpão. A limpeza das instalações é feita a partir da retirada dos animais, da cama, desmonte e retirada de equipamentos; e cuidadosa lavagem de toda instalação com produtos adequados. A desinfecção é feita após a lavagem, e então fecha-se o galpão por 48 horas para ação do desinfetante. Para controle sanitário da produção, indica-se o uso de pedilúvio com desinfetante e a restrição de visitas às granjas (ALBINO; TAVERNARI, 2012).

Para recepção dos pintos, aconselha-se fazer uma nova desinfecção dois dias antes, além de verificar o funcionamento e limpeza dos equipamentos e do galpão (ALBINO; TAVERNARI, 2012).

Cotta (2003) ressalta que o galpão já deve estar previamente preparado: com aquecimento e abastecimento de água e ração. Assim que as caixas com os pintos chegam na granja, devem ser esvaziadas imediatamente e verificadas a aparência dos animais, que devem apresentar boa saúde, estarem limpos e com umbigos cicatrizados. Quando o número de aves for alto, a verificação pode ser feita por amostragem e qualquer anormalidade deve ser comunicada ao fornecedor.

A densidade da criação por metro quadrado é estabelecida a partir de fatores a serem considerados, e são eles: condições de isolamento e ventilação natural, uma vez que a temperatura e ventilação influenciam o bem-estar animal e consequentemente a produção; o momento de abate, idade ou peso de abate; disponibilidade de equipamentos, que são proporcionais ao número de animais alojados; e os riscos por aumento da densidade (COTTA, 2003).

Cotta (2003) afirma que o número de bebedouros e comedouros a serem instalados é diretamente proporcional ao número de aves alojadas no galpão. Cada tipo de bebedouro e comedouro, abastece um número aproximado de animais.

Os bebedouros do tipo pressão com capacidade para 3 L atende de 80 a 100 pintos, e o bebedouro automático infantil também abastece esse mesmo número de aves na fase inicial.  Os bebedouros tipo pendular, recomendado para fase de crescimento/final tem capacidade para 80 pintos; e, o bebedouro tipo nipple, usa-se 25 a 30 pintos por bico, e a partir do 28º dia, 12 a 15 frangos a cada bico (ALBINO; TAVERNARI, 2012).

Quanto aos comedouros, o do tipo bandeja, utilizado na recepção dos pintos dentro dos círculos de proteção, abastece 80 pintos. Já o comedouro tubular, tem capacidade para abastecer até 40 aves, com distribuição a cada 2m um do outro. E, o comedouro automático em linhas, que pode ser do tipo helicoidal ou tuboflex, consegue atender até 40 aves (ALBINO; TAVERNARI, 2012).

As aves recebem diferentes rações ao longo das fases de produção, e cada fase possui níveis nutricionais a serem seguidos exigindo assim um programa de alimentação conforme a linhagem da produção e a fase de vida (ALBINO; TAVERNARI, 2012).

Responsável pelos elementos nutritivos essenciais para manutenção e produção das aves, a alimentação deve ser a mais econômica possível, desde que atendida qualitativa e quantitativamente à necessidade das aves em produção (ALBINO; TAVERNARI, 2012). O Suplemento de nutrição e desempenho do frango de corte Cobb 500 (2019) indica o uso de quatro rações diferentes a cada fase: inicial, 1 a 8 dias; crescimento 1, 9 a 18 dias; crescimento 2, 19 a 28 dias; e, final 29 a 42 dias. Quanto aos tipos, as rações podem ser: comercial, produção própria com uso de concentrado comercial e produção própria sem concentrado comercial

Implantação de sistemas de custos   

Para implantação do sistema de custos, evidencia-se algumas premissas básicas, que são: a função de centro processador de dados, os objetivos de cada método de custeio e sua aplicabilidade em consonância com os objetivos da entidade; a integração das funções; e, o apoio por parte do corpo pessoal da empresa, principalmente dos que serão envolvidos na aplicação do sistema de custos (LEONE, 2010).

As informações para empresa são de grande utilidade para a administração, e provocam gastos, porém, dependendo da contextualização e transmissão, acabam se tornando inúteis, sendo necessária análise crítica da relação “custo-benefício” para obtenção de informações (MARTINS, 2010).

A implantação do sistema de custos é um processo oneroso para a empresa, requerendo, portanto, a análise dos resultados encontrados e dos benefícios adquiridos (PEREZ JUNIOR; OLIVEIRA; COSTA, 2009).

A adoção de sistema de custos não propicia resultados imediatos, uma vez que não consegue resolver todos os problemas de uma empresa, e, para ser funcional para administração, é preciso que seja desenvolvido e aprimorado (MARTINS, 2010)

As deficiências do sistema de custos devem ser identificadas, a fim de evitar a utilização de padrões desatualizados, informações inverídicas e inclusões de custos ociosos na produção, que geram informações destorcidas e, alteram o resultado da empresa com  decisões erradas (PEREZ JUNIOR; OLIVEIRA; COSTA, 2009).

Roteiro de implantação de sistemas de custos

Perez Junior; Oliveira e Costa (2009) demonstra o roteiro para implantação como uma das fases para implantação do sistema de custo, e o subdivide em fases que contemplam o conhecimento, identificação dos seguintes aspectos: da empresa de modo geral; dos produtos e sistema de produção; centros de custos; componentes do custo de produção; custos diretos e indiretos; custos mais importantes critérios de rateio de direcionadores de custos; apontamentos da produção; controle dos estoques e métodos de avaliação; formulários do sistema; contabilização dos sistemas e, relatórios de controle gerencial (PEREZ JUNIOR; OLIVEIRA; COSTA, 2009).

O conhecimento da empresa é necessário para que os objetivos a sejam atingidos com base na estrutura administrativa e gerencial; assim como o conhecimento dos produtos e sistemas de produção, uma vez que o sistema a ser usado deve ser adaptado ao sistema de produção de cada empresa (PEREZ JUNIOR; OLIVEIRA; COSTA, 2009).

Em seguida, devem ser especificados os centros de custos auxiliares e produtivos, sendo uma etapa primordial por propicia o correto custeamento dos produtos. Além disso, a divisão de todos os itens que compõem os custos de cada produto, sendo o nível de detalhamento estabelecido em função dos objetivos traçados e do sistema a ser implantado (PEREZ JUNIOR; OLIVEIRA; COSTA, 2009).

Logo após classifica-se os custos em diretos e indiretos que definirá o controle dos custos se serão diretamente apropriados aos produtos ou por meio de rateio. Define-se os custos mais importantes e que terão controle mais rígido, para em seguida definirem os critérios de rateio, direcionadores dos custos e os apontamentos da produção. Esses influenciarão no controle, na forma de obtenção das informações, na qualidade dos rateios e apropriação dos custos e nas possíveis distorções nos resultados encontrados (PEREZ JUNIOR; OLIVEIRA; COSTA, 2009).

Posteriormente serão definidos a forma de controle dos estoques e o método de avaliação dos mesmos. Após são definidos os formulários do sistema que deverão ser de uso fácil, conter apenas informações úteis e específicas e ser aprovado pelo pessoal que irá utilizá-lo. Por fim é definido se será integrado ao sistema contábil e quais serão os relatórios gerenciais a serem usados, o que inclui conteúdo e forma dos mesmos (PEREZ JUNIOR; OLIVEIRA; COSTA, 2009).

Metodologia

Método é conjunto de procedimentos sistemáticos e racionais que permitem obter conhecimentos verídicos, por meio da definição da maneira a ser seguida, identificando erros e contribuindo para decisão do cientista (MARCONI; LAKATOS, 2010).

A  pesquisa foi exploratória, descritiva e bibliográfica e documental e pesquisa de campo.

 O presente estudo buscou implantar um modelo para cálculo de custos de produção de avicultura de corte no Norte de Minas Gerais, com a finalidade de aplicação para futuros investidores na produção avícola.

Para isso foi utilizado um modelo de 5 lotes de 500 aves no período de 54 dias com abrangência de  todo o processo produtivo até o ponto de abate. A partir dos dados da produção foi aplicado os valores para produção em 7 (sete) galpões de 1.000 aves. A pesquisa foi desenvolvida em uma universidade federal com alta tecnologia em pesquisas de vários segmentos como:  engenharia de alimentos, engenharia florestal, agropecuária, agroindústria e outros.  Para desenvolvimento desse trabalho foi necessário fazer uma composição de outros lotes que compõe a produção total, para a obtenção do custo efetivo do processo de produção contínuo. Para efeito do processo produtivo, foi constituído de vários lotes que fez composição do processo com produção ininterrupta, de acordo o trabalho desenvolvido em campo.

A partir das bibliografias consultadas, foi configurado um modelo de cálculo de custos de produção de aves de corte, e foram coletados em campo os dados referentes a uma criação aplicados no modelo desenvolvido.

MODELO DESENVOLVIDO DA PESQUISA

O modelo aplicado na pesquisa ficou composto da seguinte forma: água, assistência técnica, calefação – gás, cama de aviário, energia elétrica, funrural, licença ambiental, manutenção, Mao de obra, pintos, produtos veterinários, ração, depreciação e seguro.

1.1ÀGUA - O consumo de água inclui o consumo de água para dessedentação, utilizada na limpeza física e química, e desinfecção, uma vez que os produtos são diluídos em água, e na lavagem dos equipamentos. O cálculo do consumo da água foi feito com base na quantidade de água consumida por semana, para a limpeza que inclui as soluções de detergente, desinfetante e ectoparasiticida, foram calculados a quantidade necessária de água para limpeza do galpão e calculada a quantidade  para lavagem dos equipamentos.. Foi acrescentado 10% a mais dos valores encontrados, como margem de segurança.

1.2 ASSISTENCIA TECNICA - Para assistência técnica foi considerado os honorários do médico veterinário, sendo estipulado uma consulta mensal. O valor de mercado de uma consulta in loco do veterinário é de R$ 998,00 de acordo com o mercado local.

Considerando que cada lote produzido tem duração maior que 30 dias, para apropriação do valor referente à assistência técnica em cada lote, multiplica o valor pago em cada mês por 12 (número de visitas anuais), em seguida divide pelo número de lotes produzidos no ano.

1.3 CALEFAÇÃO - Para a calefação utilizada no sistema de aquecimento dos pintinhos nas primeiras semanas de vida, é utilizada a campânula a gás. O sistema de aquecimento deve ser ligado e regulado no mínimo 2 horas antes da chegada das aves no galpão.

Quanto ao consumo de gás, é adotado o estimado por Miele, et. al (2010), o consumo de 26 kg de gás liquefeito de petróleo – GLP, para galpão com alojamento inicial de 15.000 aves. Considerando que o galpão adotado na pesquisa tem alojamento de 1.000 aves, serão necessários apenas 1,73 kg. O GLP é comercializado em vasilhames de 13 kg, no valor de R$ 77,00. Sendo necessários, portanto, R$10,27 por lote.

1.4 CAMA DE AVIÁRIO - O material mais utilizado para cama de aviário na região é a maravalha, encontrada no mercado em sacos com 0,1055 m³, cada saco a R$2,00. Miele, et. al (2010) recomenda a altura de 6 cm de cama em galpões do sistema de produção convencional. Com a área de 113,16 m² de cada galpão e os 6 cm de cama, tem-se uma área de 6,79 m³ por lote, sendo necessários, 65 sacos por lote.

A cama de aviário pode ser reutilizada de 4 a 7 lotes, porém para reutilizar mais vezes é necessário que tenha um intervalo maior. Considerando o intervalo mínimo de 8 dias e a reutilização da cama ideal é por 4 lotes, que foi adota neste estudo. Para a reutilização da cama ainda deve-se atentar que a utilizada nos círculos de proteção no recebimento dos pintos deve ser nova, cada círculo tem 7 m² de área, exigindo assim 4 sacos a cada reutilização. Ao reaproveitar a cama, é retirada as partes empastasdas, sendo assim acrescenta-se 10% a mais da quantidade para recomposição das partes descartadas.

Tem-se então os 65 sacos necessários por lote, acrescido de mais 12 sacos para utilizar no círculo de proteção dos três lotes posteriores que utilizarão a mesma cama, totalizando 77 sacos, e ainda acrescenta mais 7 sacos, totalizando 84 sacos de maravalha a cada 4 lotes. 

1.5 ENERGIA ELÉTRICA - Para cálculo do consumo de energia elétrica gasto na produção, são mensurados o gasto energético das lâmpadas utilizadas na iluminação, os equipamentos da fábrica de ração e da máquina lavadora.

O valor da tarifa a ser cobrado é em conformidade com a Resolução Aneel nº 2.550 de 21 de maio de 2019, a CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais disponibilizou em seu site eletrônico os valores das tarifas e serviços, antes dos impostos conforme a resolução supramencionada.

Os tributos incidentes no valor de energia elétrica são o ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, PIS (Programa de Integração Social) /PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, desses tributos o ICMS é tem sua alíquota fixa para cada tipo de consumidor, e o PIS/PASEP e a CONFINS, tem suas alíquotas nominais definidas em  1,65% e 7,6%, respectivamente, porém esses últimos são tributos não cumulativos para o serviço público de distribuição de energia, e tem suas respectivas alíquotas efetivas calculadas mensalmente a partir do valor pago.

Além dos tributos, atualmente ainda tem o sistema de bandeiras tarifárias que são valores aplicáveis aos valores de consumo de energia elétrica, em razão do custo mensal para geração da respectiva energia, e são gradativos conforme o consumo, são 3 bandeiras e uma delas com dois patamares.  A bandeira verde, a tarifa não tem acréscimo. A bandeira amarela tem acréscimo de R$1,50 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumido. A bandeira vermelha por sua vez possui patamar 1 e 2, sendo que no patamar 1 é acrescido R$4,00 a cada 100 kWh consumido, e no patamar 2, o acréscimo sobe para R$6,00.

Por terem valores variáveis, foi tomado como base para efeito do trabalho o consumidor rural, classificado como Grupo B – Consumidores com tensão inferior a 2,3 kV, com ICMS de 18% (Consumidor Rural) e para PASEP e COFINS, a alíquota do mês de outubro informada pela CEMIG, que foi de 0,89% e 4,10%, respectivamente. Quanto a bandeira, que também é variável em função do custo de aquisição da energia gerada, foi adotada a bandeira amarela.

1.6 FUNRURAL -A atual legislação permite duas formas de contribuição para o funrural: por meio do faturamento, incidindo as alíquotas de 1,5% e 2,4% para pessoas físicas e jurídicas, respectivamente; ou através da folha de pagamento, que incide a alíquota de 20%.

Foi feito o cálculo simulando as três situações. Para efeito de faturamento foi considerado que cada lote inicialmente com 1.000 aves, com 3% de taxa de mortalidade, e abatidas com aproximadamente 2,952 kg, produzindo então 2863,44 kg, com valor de R$3,40 o quilo, o faturamento por lote então seria de R$9.735,70. Para efeito de folha de pagamento, considera-se o valor paga na mão de obra adotado de R$ 1.288,07. 

1.7 LICENÇA AMBIENTAL - Conforme a DN - Copam nº 217/2017, a atividade de avicultura tem o código G-02-02-1, tem potencial poluidor/degradador grau M, para ar, água e solo, e grau P para solo; quanto ao porte, no caso estudado a população é de no máximo 6.000 aves, portanto, para o porte é grau Pequeno. Para determinação da classe do empreendimento, observando o potencial poluidor/degradador da atividade e porte, acima definidos, tem-se a classe 2 para o empreendimento.

Em seguida, nos critérios locacionais de enquadramento, o exemplo seguido não enquadrou em nenhum dos itens listados, sendo, portanto, peso 0.Ao aplicar os valores da classe do empreendimento e critérios locacionais de enquadramento obtidos, na matriz de fixação da modalidade de licenciamento, aponta a realização do LAS – Cadastro para a atividade desenvolvida.

Os processos de regularização ambiental da SEMAD, para as atividades agrossilvipatoris da listagem G, o LAS – Cadastro para atividades da Classe 2, determina o valor de R$107,80.Conforme a DN – COPAM nº 217, a Licença Ambiental Simplificada tem prazo de validade de 10 anos.

1.8 MANUTENÇÃO - Para manutenção dos equipamentos é adotado o valor da Conab (2010) de 1% sobre o valor do bem novo. A soma dos valores dos bens a serem utilizados é de R$ 98.178,96, calculando o 1% sobre ele, encontra-se R$ 981,79 referentes à manutenção, em razão de todos os galpões utilizarem os equipamentos, faz-se o rateio pelo número de galpões para encontrar o valor por lote, de R$140,26.

1.9 MÃO DE OBRA - Em relação a mão de obra foi considerado uma pessoa para trabalho em toda a produção por tempo integral. Para valores, foi considerado o valor que a Universidade pesquisada  paga ao empregado. Ponderado todos os valores de vencimentos, encargos e provisões.

Considerando que o mesmo empregado atua em todos os lotes, para encontrar o respectivo valor da mão de obra em cada lote, é multiplicado o valor total mensal por 12 meses, e divide pelo nº de lotes produzidos no ano a serem apropriados a cada lote. Ressalta-se que a contribuição previdenciária não foi considerada para o cálculo, por ter sido apropriada no Funrural. 

1.10 PINTOS - Na produção de frango de corte, os pintos são adquiridos com 01 dia de vida. Os valores dos pintos adquiridos pela universidade pesquisada são no valor de R$3,40, assim sendo, cada lote será R$3.400,00 para aquisição dos pintos, sendo que nesse valor já está incluso o transporte do incubatório até a propriedade.

1.11 PRODUTOS VETERINÁRIOS - Nos produtos veterinários, estão inclusos os detergentes, desinfetantes, ectoparasiticida, suplemento vitamínico e vacinas.

O detergente é diluído em água na concentração de 50ml/10 L de água e aplicado 1L de solução por m². A área a ser aplicada a solução de detergente inclui o piso, teto, muretas e oitões dos galpões, tanto a parte interna quanto a externa, totalizando uma área de aproximadamente 522m². Seguindo a concentração e quantidade de solução do produto, tem-se 522 litros de solução, com 1,04L de detergente por galpão.  

O desinfetante químico recomenda a concentração de 10 ml/20 L de água, também aplicado 1 L de solução por m². Com a área de aplicação sendo a mesma do desinfetante, tem-se então 522 litros de solução, com 260 mL de desinfetante a cada galpão. O valor comercial do desinfetante é de R$ 62,00 por litro, totalizando R$ 16,17 por galpão, a cada desinfecção.

Para o ectoparasiticida, a concentração a ser diluída em água é 1L de produto a cada 400 litros de água, aplicando 1L de solução para cada 1,2m². A área a ser aplicada inclui o piso, teto, muretas e oitões dos galpões, tanto a parte interna quanto a externa, com exceção do telhado, com aproximadamente 400 m² de área. Conforme a concentração e tamanho da área a ser aplicada, serão necessários 330 litros de solução, com 824 mL de produto. O ectoparasiticida é comercializado em embalagem de 1L no valor de R$105,00, custando R$ 86,61 por galpão.

A cal hidratada é um desinfetante físico é aplicada nas instalações na mesma área em que foram aplicados o detergente e desinfetante. A concentração da solução a ser aplicada é de 1 kg de produto a cada 10 L de água, com aplicação de 1L de solução por m², sendo necessários 522 litros de solução com 43,5 kg de cal hidratada. Comercializada em pacotes de 20 kg, o preço da cal hidratada é de R$10,49, importando em R$22,82 a cada galpão.

O suplemento vitamínico é utilizado nos 3 primeiros dias da produção, com recomendação de 2ml por litro de água consumida. No período em que o suplemente é fornecido as aves, é consumido 114 litros de água, exigindo assim 228 ml do suplemento por lote produzido.

Para as vacinas são utilizadas contra a bouba aviária, bronquite infecciosa e coccidiose. As vacinas para a bouba aviária e bronquite infecciosa são comercializadas em embalagens com 100 doses, sendo seus valores comerciais de R$17,00 e R$14,00, respectivamente, totalizando R$ 170,00 e R$ 140,00 por lote. Para o tratamento da coccidiose é utilizado medicamento diluído em água, na concentração de 10 ml de produto para cada 2,5L de água, durante 5 dias, considerando o consumo dos 5 primeiros dias de água, tem-se 190 litros de água, totalizando 760 ml de produto. O valor comercial do medicamento para coccidiose é de R$ 19,00 a cada 100 ml, corresponderá a R$144,40 por lote.

1.12  RAÇÃO – A  ração é produzida na propriedade da universidade pesquisada, a partir dos ingredientes simples adquiridos, preparados na fábrica de ração. Os tipos de ração fornecidos são divididos em 4 fases – inicial, crescimento 1, crescimento 2 e final, nas seguintes proporções e valores de ingredientes:

TABELA 1 Fórmula das Rações

Ingredientes

Inicial

Crescimento 1

Crescimento 2

Final

Valor (R$/kg)

Milho (fubá)

596

624

666

700

0,74

Farelo de Soja 46%

361

337

298

270

2,31

Fosfato Bicálcico 18%

18

16

14

9

5,34

Calcário 38,5%

13,4

13

12,3

12,6

0,24

Sal

4,5

4

4

4

136,71

Óleo ou Sebo

0

0

0

0

0,00

Lisina

1,9

1

1,1

1,2

11,48

Metionina

2,2

2

1,6

1,2

17,48

CORTE INICIAL(0,3)

3

3

0

0

35,91

C. ENGORDA (0,3)

0

0

3

0

34,94

C. ABATE       (0,2)

0

0

0

2

26,86

TOTAL

1000

1000

1000

1000

Fonte: Dados da pesquisa, 2019 (elaborado pela autora).

Considerando o consumo estimado pelo Manual Cobb 500, os valores da ração em cada fase, ficará da seguinte forma:

TABELA 2 Valores da Ração por Fase

Inicial

Crescimento 1

Crescimento 2

Final

Custo/kg/ração

R$ 2,16

R$ 2,03

R$ 1,95

R$ 1,83

Consumo por lote (kg)

91

358,5

656,5

1275

Valor Total

R$ 196,56

R$ 727,76

R$ 1.280,18

R$ 2.333,25

Fonte: Dados da pesquisa, 2019 (elaborado pela autora).

Conforme os valores da ração em cada fase acima evidenciados, tem-se então um valor total de R$ 4.537,74 de ração consumidos por lote. 

1.13 DEPRECIAÇÃO - Para depreciação foi utilizado o método linear, considerando que a produção de aves é ininterrupta durante todo o ano. Adotou-se para os equipamentos o período de 10 anos de vida útil e 10% de valor residual, sendo assim depreciado a taxa de 10% ao ano; e, para as instalações, 25 anos de vida útil e 10% de valor residual, ficando na taxa de 4% ao ano.

1.14 SEGURO - O seguro a ser considerado envolve considerar o valor do investimento, e para investimentos foi considerado o valor das instalações dos galpões e dos equipamentos utilizados, que dá um total de R$170.749,03. a taxa de seguro adota é de 1,463%, totalizando um prêmio de R$ 2.498,06 para cobertura anual, esse valor divido pelo número de lotes produzidos anualmente (52,14), sendo então R$ 47,91 apropriados para cada lote.

RESULTADO DA APLICAÇÃO DO MODELO DESENVOLVIDO DA PESQUISA

TABELA 3

Resultado da aplicação do modelo desenvolvido da pesquisa

Item de custo

Coeficiente técnico consumido

Unidade

Preço (R$/Unid.)

Valor (R$/lote)

1. Custo variável

1.1 – Água

7,004

kg/m³ água

8,02

56,15

1.2 – Assistência Técnica

1

consulta/mensal

998,00

229,68

1.3 – Calefação - Gás

2

kg/lote

5,92

10,27

1.4 – Cama

21

sacos

2,00

41,98

1.5 – Energia Elétrica

164

kWh/lote

0,63

103,91

1.6 – Funrural

2,40

% s/ faturamento

9.736

233,66

1.7 – Licença Ambiental

10

Anos

107,80

0,21

1.8 – Manutenção

1,00

% a.a s/ valor do
bem

273,00

1.9 – Mão de Obra

1

pessoa/aviário

802,29

1.536,00

1.10 – Pintos

1.000

cabeças/lote

3,40

3.400,00

1.11 – Produtos Veterinários

despesa*

604,85

1.12 – Ração

2.381

kg/lote

1,99**

4535,79

1.13 – Seguro

1,463

% ao ano sobre
investimento

170.749,03

47,91

1.14 – Eventuais

3,00

% sobre custo variável

33,83

2. Custos Fixos

2.1 – Depreciação

25 e 12

anos para instalações e
equipamentos

50,11

Custo total

11.156,72

Fonte: Dados da pesquisa, 2019 (elaborado pela autora).

* Despesa inclui detergente, desinfetante, ectoparasiticida, suplemento vitamínico e vacinas

** O valor

A tabela acima confirmou a afirmação de Avila, et. al. (1992) quanto a relevância da ração no custo de produção, bem como evidenciou que além da ração, com representatividade de 41% do custo total, a aquisição dos pintos tem participação significativa nos custos, representando 31% do total, e ainda a mão de obra e os produtos veterinários com 14% e 5%, respectivamente.

 

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