Carlito apresenta sua versão sobre abordagem policial

“Pararam as viaturas no meio da rua e com metralhadora em punho, sem necessidade”, disse Carlito

Por telefone, o candidato a prefeito de Taiobeiras, Carlito Arruda (PDT), apresentou ao Jornal Folha Regional a sua versão sobre a abordagem policial ocorrida na tarde de sábado (31/10) na Rua Ipanema, esquina com a Rua Santos Dumont, no bairro Bom Jardim. “Eu estava vindo da casa de um eleitor, e parei em um bar para cumprimentar as pessoas presentes. De repente, as viaturas pararam no meio da rua e os policiais, um deles com metralhadora, começaram a pedir documentos das pessoas, dando show”, disse o candidato à reportagem.

Logo após, conforme Carlito, um dos policiais, identificado como Soldado Prysley, o abordou pedindo seus documentos para lavrar ocorrência sobre ato de campanha com aglomeração. “Expliquei que não era ato de campanha, pois tinha apenas parado para cumprimentar as pessoas presentes no bar. O policial apelou e falou que eu estava o desacatando, por isso iria me prender”, explicou o candidato. “Como ele estava decidido, e eu não queria demonstrar nenhum tipo de resistência, ajoelhei e ofereci os punhos para mim prender”, completou.

Nesse momento, as pessoas presentes passaram a aplaudir Carlito e o policial optou por não executar a prisão. Carlito se levantou e entrou no carro, ocasião em que o policial o seguiu filmando com o celular. Outro policial também o seguiu com uma metralhadora em punho. As imagens estão sendo interpretadas pelos correligionários como opressão policial contra o candidato, e por isso viralizaram intensamente.

Após essa cena, Carlito continuou apresentando a sua versão: “Na sequência, outro policial deu voz de prisão para Pezão (candidato a vice-prefeito) sem ele ter falado nada. Aí sair do carro novamente, pois o Soldado Prysley chamou Pezão de retardado na frente do Sargento”, lamentou Carlito.

As imagens enviadas ao Jornal Folha Regional mostram os soldados Prysley e Adriano gritando e falando com tom alterado com o candidato Carlito (Assista vídeo abaixo). “É inadmissível um policial chamar um cidadão de retardado. Eu reclamei e o Sargento desfez a voz de prisão do Soldado e nós saímos do local”, completou o candidato do PDT.

Folha Regional solicitou Nota de Esclarecimento da Assessoria de Imprensa da Polícia Militar, que ainda não retornou. A reportagem também tentou falar com o Tenente Coronel Carlos de Freitas, mas o comandante não atendeu ao telefone.

O Capitão Alan, por telefone, informou à Folha Regional que a Polícia Militar não vai se manifestar enquanto não apurar os fatos ocorridos.

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