Vereadores contra ‘CPI das Pedras’ perderam eleições

Todos os vereadores da situação de Taiobeiras contra a CPI não conseguiram reeleição

Seis vereadores da situação que enfrentaram o desgaste para impedir a instalação da ‘CPI das Pedras’ viram seus votos derreterem nas urnas no último dia 15 de novembro.

As denúncias de que os paralelepídos retirados do centro comercial de Taiobeiras teriam sido levados para propriedade particular de servidor público chegaram ao plenário por meio do ativista Ronaldo Saturnino, sendo oficializado o pedido de CPI para apuração. Depois disso, a bancada da situação entrou em campo para impedir, com êxito, a instalação da Comissão, fato que gerou enorme repercussão nas redes sociais.

Coincidência ou não, todos os vereadores que impediram a CPI não conseguiram reeleição, pelo contrário, viram suas votações despencarem.

O vereador Cassilândio (PSD) foi o maior fiasco. Ele obteve 641 votos em 2016 e agora amargou apenas 14 votos, sem contar que saiu da oposição para lutar contra a CPI na situação.

O vereador Hélvio Araújo (PSDB) também viu seus votos derreterem. Em 2016 teve 786 votos, caindo para 114. Outro que despencou foi Willian do Tempero (PSDB), de 718 caiu para 267 votos. Nem Pilão (PSD), de 513 para 278 votos. Vavá caiu de 608 votos para 392 e Silvano da Lagoa de 655 para 417 votos.

Dois vereadores da situação não enfrentaram as urnas para vereador: Jefferson Nana compôs a chapa de vice-prefeito de Denerval Cruz e Kêu de Helvécio não tentou reeleição, lembrando que ele não compareceu à reunião em que o pedido de CPI foi feito, realizada em 17 de março de 2020.

Dos 13 vereadores de Taiobeiras, apenas três foram reeleitos: João Pescoço (PSDB), que manifestou favorável a CPI; Wilson Belém (PSD), que não estava exercendo o mandato para responder pela Secretaria de Obras e Charles Arruda (PDT) que defendeu a CPI até a última hora.

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