Audiência sobre disputa de terras é marcada por protestos
Trabalhadores rurais denunciam que terras devolutas estão sendo invadidas por empresários |
Na tarde desta quarta (26/05) aconteceu uma
audiência no Fórum de Rio Pardo de Minas sobre o processo que investiga as
ocupações de terras devolutas, que até 2017 estavam arrendadas para empresas de
reflorestamentos, como a Gerdau. Estima-se que são mais de 12 mil hectares de
terras devolutas com contratos vencidos na região de Nova Aurora.
Com o fim dos contratos entre reflorestadoras e
o Governo de Minas, os moradores das comunidades, por meio de movimentos
sociais, passaram a ocupar as terras e fazer carvão com a rebrota de eucaliptos
de forma artesanal. Somente na comunidade Natanael, onde já aconteceu até disparos
de tiros, são 3.500 hectares de terra em disputa, sendo a maioria com rebrota
de eucaliptos.
Os moradores das localidades denunciam na
justiça que em 2018 dois empresários teriam formalizados documentos irregulares
para simular a compra de 1.700 hectares em nome de Adauto Diniz, e,
posteriormente, queriam fazer uma retificação para 2.519 hectares.
Diante desse imbróglio, Adauto Diniz, por meio
da empresa Construgarra, em sociedade com o filho Paulo Henrique, impetrou processo
na justiça alegando invasão de 175 hectares na Fazenda Embaúba Sul para fazer carvão,
alegando ainda que um grupo de 30 pessoas teriam destruídos fornos de carvoeira. Adauto
alega que comprou a fazenda de um espólio.
Por outro lado, os movimentos sociais reclamam
que Adauto não pode ser dono das terras, pois são devolutas. Ou seja: são terras
públicas, por isso os geraizeiros querem que sejam usadas para reforma agrária.
Na audiência desta terça, o juiz Mairon
Henrique não deu posse para nenhuma das partes, pois quer ouvir o Ministério
Público e ainda aguarda manifestação do estado.
Em vídeo, a reportagem da Folha Regional ouviu todas as partes, inclusive o promotor Eduardo Cavalcante, sendo que o advogado Warley Maia, defensor de Adauto, não quis detalhar as alegações do cliente, dizendo apenas que tudo está nos autos. Assista:
Vídeo apresenta todas as versões por meio de entrevistas com as partes
Queremos justicakk
ResponderExcluirLadrão que rouba de ladrão tem 100 anos de perdão .Todos vagabundos nenhuma das partes plantaram nada e querem colher .Enquanto isso Rio Pardo de Minas se afunda ainda mais pois nenhuma empresa de reflorestamento quer investir mais na cidade depois de tantas invasões aumentando de forma drástica o número de desempregados na cidade.Inclusive segundo comentários d rua tem muitos empresários locais invadindo essas mesmas terras.Todos vagabundos empresários e movimentos sociais que plantaram nada e querem colher
ResponderExcluirRio Pardo virou terra de ninguém
ResponderExcluirQualquer um chega em Rio Pardo e faz o que quer
ResponderExcluirO povo não quer trabalhar, mas roubar terra do governo e madeira da empresa querem né.
ResponderExcluirConcordo plenamente com o povo! 👏👏👏Uniram-se para tirar um cidadão que não mora em "rpm" ou região, estão fazendo o certo, pena que demoraram muito pra entrar nas terras.
ResponderExcluirbom não sou a favor de nenhum mais si for pra da razão quê ,os moradores quê fiquem com as terras,pois Elis devi precisa mais quê esti povo riquinho
ResponderExcluirPRECISA VER ENTAO EM INDAIABIRA E BARRA DA ALEGRIA, VIROU FESTA, UMA TURMA DE UNS 4 INDIVIDUOS ESTAO CHEGANDO E JA CERCANDO E JA CORTANDO OS EUCALIPTOS
ResponderExcluirtrabalhadores...........................
ResponderExcluirTodos são aproveitadores.
ResponderExcluirSugadores
Pessoas podres.
¿????????
ResponderExcluirTem moradores da cidade e empresários malandros que não plantaram nada e querem colher e ainda usam os moradores das comunidades rurais como escudo.Cambada de vagabundos todos farinha do mesmo saco tanto os de cidades vizinhas como os de RPM.Quem deveria colher é quem plantou não essa cambada de vagabundos oportunistas.
ResponderExcluirNa minha parte e melhor ficar está terras para os trabalhadores quer estão na luta da posse da terra
ResponderExcluirTerras tem q ser do povo pessoal da comunidade não dos empresários vagabundas ladroes
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