Desertificação no Alto Rio Pardo
Nos últimos anos, as mudanças climáticas têm
ocasionado sérios impactos ao meio ambiente, e as emissões de gases de efeito
estufa, as queimadas e o desmatamento, dentre outras ações do homem, estão
diretamente ligadas a tais mudanças.
Segundo o Painel Intergovernamental de
Mudanças Climáticas, ligado à Organização das Nações Unidas – ONU, os impactos
vão desde a perda de biodiversidade, a perdas econômicas, queda na produção de
alimentos e nas reservas de água doce, dentre outros. Em casos extremos,
extensas áreas de diversos biomas têm se transformado em desertos, fenômeno
este denominado Desertificação.
O estudo desse fenômeno é de extrema
importância, pois segundo o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, as áreas naturalmente
frágeis à desertificação ocorrem em 41% dos continentes e ilhas do planeta,
onde vive um sexto da população mundial. No Brasil, as áreas susceptíveis à
desertificação se estendem por quase 1,5 milhões de quilômetros quadrados,
cerca de 15% do território nacional, em nove estados do nordeste e na região
Norte do Estado de Minas Gerais.
Em 2017, foi executado, por alunos e
professores do curso de Engenharia Florestal do IFNMG, um estudo com o objetivo
de se conhecer melhor o fenômeno da desertificação na região de Salinas e do
Alto Rio Pardo. Diversos fatores associados ao processo foram analisados, como
o clima, o uso da terra, a vegetação, os solos e o relevo. Ao final do estudo, foi
gerado um mapa, que apontou os municípios de Montezuma, Rubelita, Salinas,
Santa Cruz de Salinas e Santo Antônio do Retiro como os que possuem as maiores
áreas sob alto risco de desertificação.
Caso medidas - de proteção de florestas e
solos, de incentivo às praticas agrícolas sustentáveis e ações de fiscalização
e educação ambiental – não forem tomadas, o risco à desertificação pode se
tornar realidade e afetar negativamente o meio ambiente a economia e a qualidade
de vida em todos os municípios da região.
Mapa
de susceptibilidade à desertificação na microrregião Alto Rio Pardo – Norte de
Minas |
*Jaíssa Bittencort é engenheira florestal graduada pelo IFNMG - Campus Salinas. Ronaldo Medeiros, Romildo Lopes, Marcelo Rossi e Jane Almeida são professores do IFNMG - Campus Salinas
Serra da Anastácia município de Curral de Dentro e Berizal está largado nimguem faz nada temos lá várias nascente eo poder público nada faz lá tem uma linda cachoeira , antigamente lá quando chovia muito eo rio enchia descia água até o rio pardo hoje está abandonado Serra da Anastácia faz parte do meio ambiente ,salve a
ResponderExcluir