Exploração do minério na região deve atrasar mais um ano

Licenciamento ambiental está parado e enfrenta problemas na justiça


A Sul Americana de Metais (SAM), controlada pela chinesa Honbridge Holdings, estima atraso de cerca de um ano no início da operação do complexo minerário de US$ 2,1 bilhões que planeja desenvolver no Norte de Minas. O grupo vem enfrentando dificuldades no licenciamento ambiental, suspenso em janeiro pela Justiça Federal a pedido do Ministério Público Federal e do Ministério Público de Minas Gerais.

Com a pandemia da Covid-19 tudo ficou ainda mais demorado e a audiência marcada para resolver as questões ambientais foi suspensa, com isso, o licenciamento permanece parado. Inicialmente, a previsão era iniciar a operação no fim de 2024, agora a previsão mudou para o fim de 2025.

A informação é da diretora de Relacionamento em Meio Ambiente da SAM, Gizelle Andrade, que espera obter a Licença Prévia do projeto apenas em 2021.

O projeto da SAM prevê uma usina de tratamento do minério e uma megabarragem, com capacidade para armazenar 845 milhões de metros cúbicos de rejeitos, ou seja: 70 vezes mais que a barragem que estourou em Brumadinho.

Os chineses também querem construir um mineroduto de 480 quilômetros até o Porto de Ilhéus/BA, orçado em US$ 1,2 bilhão.

Comentários

  1. É intrigante, na semana de meio ambiente, tem materia falando sobre o atraso da mineração na região.
    Depois que eles estragam, sem responsabilidades ambientais, ecossistemas inteiros e tiram vidas, vem pra cá.. estamos na região do seminário, é necessário valorizar o povo e preservar a vegetação.. não trazer "desenvolvimento econômico" agora, e depois tudo acabar em desastre ambiental..
    Os caras tão vindo da china, estragar tudo aqui..
    Veja só,projeto de mega barragem..

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