Idosa positiva sofreu para conseguir atendimento
Florita aguardando atendimento em uma cadeiras de rodas... E a receita emitida pelo médico. |
Por três dias, a idosa Florita Ancanjo dos
Santos, 70 anos, moradora do bairro Vale do Sol, penou para conseguir
atendimento em Salinas. Conforme a família relatou para a Folha Regional, a
idosa, que é diabética, hipertensa e cardiopata, além de ter a perna esquerda
amputada, começou a sentir febre no dia 05 de junho. Sem a visita das agentes
de saúde e com medo de retirá-la de casa, a família deu paracetamol.
Na última sexta (12), a senhora Florita
piorou. Ficou sem alimentar e fez vômitos. Sem melhoras, na noite de sábado
(13), por volta das 20 horas, a família resolveu levá-la para a UPA, onde foi
recebida por uma enfermeira, que entregou um termômetro para a filha
acompanhante – de 38 anos, e pediu para medir a febre. A idosa estava com 38,5º
e foi encaminhada ao médico identificado por Edmundo.
Depois da filha explicar o caso, o médico
receitou um medicamento para infecção dos rins e recomendou bastante líquido,
alegando que Florita não ia precisar ficar internada. “O incrível é que ele sequer
examinou minha mãe. Só olhou de longe”, relata a filha, que não comprou o remédio para os rins.
Depois disso, Florita foi levada para tomar
sono antes de retornar para casa. Quando a enfermeira foi aplicar o soro, ela
se assustou com a febre e foi conversar com o médico, que mandou aplicar
dipirona no soro. “Minha mãe terminou de tomar o soro e eles a mandaram de volta pra casa,
mesmo queimando na febre”, conta a filha.
No dia seguinte, domingo (14), a saga de Florita
continuou. Ela não conseguia alimentar, continuava com muita febre e fazendo
vômitos. A família a levou no PSF Vila Esperança. “Lá, a equipe deu a maior atenção
e a encaminhou imediatamente para internação, inclusive a equipe até ligou para
a UPA para explicar o caso”, relata a filha.
Ao retornar para a UPA, já ao anoitecer de
domingo (14), a filha conta que o atendimento foi totalmente diferente. “Dessa
vez, o médico Dr. Tomaz, tomou todas as providências, fez raio-x e aplicou o
teste rápido, que deu positivo”, relata a filha para a Folha Regional.
Florita foi internada em ala isolada e a
informação na manhã desta segunda (15) é que o quadro permanece estável.
A idosa mora na residência da filha, que é
casada e tem dois filhos, de 15 e 20 anos. Todos deverão ser testados nesta
segunda (15) pela vigilância em saúde.
A reportagem tentou falar com o médico, mas ele não atendeu ao telefone e ainda não retornou as mensagens. Fica o espaço aberto para os devidos esclarecimentos, caso o médico ache necessário.
Melhoras dona Flor.Estamos em oração.
ResponderExcluirO contrato desse médico deve ser rescindido IMEDIATAMENTE
ResponderExcluirMelhoras senhora
ResponderExcluirMelhoras p a senhora e força p familia que cuida
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