Associação Comercial de Salinas defende flexibilização

Representantes da entidade foram votos vencidos no comitê e lockdown permanece

O presidente da ACE/CDL de Salinas, Verlânio Santana, defende a flexibilização do comércio na cidade, especialmente dos serviços considerados essenciais, mesmo que seja de forma restrita. Já para os demais estabelecimentos, o presidente defende o controle de entrada nos estabelecimentos e uso de EPI's, priorizando o formato delivery, para evitar a aglomeração de pessoas. “A ideia seria para diminuir os efeitos negativos causados aos empresários por conta do lockdown”, argumenta Verlânio.

No entanto, a equipe técnica que avalia a situação da pandemia em Salinas não acatou as sugestões da Associação Comercial e decidiu pela continuação do lockdown até o próximo dia 22 de junho, alegando que o fechamento total permite melhor ambiente para mapear os casos que vem aumentando diariamente na cidade.

“No nosso entendimento, esta pequena alteração no funcionamento  do comércio não iria atrapalhar os serviços de busca dos casos, tendo em vista a experiência vivida em outras cidades próximas, que mesmo com vários casos confirmados não aderiram ao lockdown por tanto tempo”, ressalta o presidente, lembrando que suas propostas foram defendidas pelo vereador Thiago Durães e pelo advogado Edivan Rodrigues, representante da OAB em Salinas.