Deputado Bernando Santana vota a favor da PEC 37

Deputado Bernardo Santana com os prefeitos Danilo e Lucim
PEC retira do Ministério Público a possibilidade de investigar criminalmente

Promotores atacam deputado e dizem que ele está envolvido com a máfia do carvão


Procuradores e promotores atribuem a aprovação da PEC 37 a uma "retaliação indisfarçável" do deputado federal Bernardo Santana (PR-MG), que subscreveu e defendeu o destaque que retira o poder de investigação criminal do Ministério Público.

O parlamentar foi alvo do Ministério Público em Minas. Contra ele estão em curso ações penais no Supremo Tribunal Federal, que detêm competência para processar deputados. Santana é acusado da prática de crimes ambientais, por transporte ilegal de carvão vegetal, e delitos de natureza tributária. Caiu na malha fina do MP em 2009, no interior de MG, quando uma carga de carvão foi apreendida. Ele exercia a função de diretor jurídico da empresa responsável pelo transporte.

A promotoria imputa ao parlamentar envolvimento com a "máfia do carvão" e com uso de notas fiscais inidôneas - papéis com informações que não correspondiam ao carregamento.

Santana rechaçou as suspeitas de que teria interesse pessoal no enfraquecimento do Ministério Público. "Eu não sou tão forte assim, ninguém faz vingança com PEC. É muito difícil”, disse Bernardo.

O deputado Bernardo Santana está arrebanhando apoio no Alto Rio Pardo. Ele mantém negociações com o prefeito Danilo, de Taiobeiras e Lucim, de Indaiabira. Em Rio Pardo, o deputado sobe no mesmo palanque de Bruno Paulino, já em São João, ele discursa com Mônica Mendes.



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