Advogado é preso por violência doméstica

A vítima é uma médica veterinária que vinha sendo constantemente agredida.

A Polícia Civil prendeu nessa quinta (17/07) um advogado de 44 anos investigado por violência doméstica cometida contra a companheira. A prisão preventiva foi cumprida na residência do suspeito, localizada em Porteirinha. De acordo com as investigações, a vítima vinha sendo submetida, de forma recorrente, a agressões físicas, psicológicas e patrimoniais.

Histórico – Em depoimento, a mulher relatou episódios de extrema violência, como o ocorrido no último dia 07 de junho, quando ela sofreu um coágulo na cabeça ao ser agredida pelo advogado. No dia seguinte, a vítima teria sido novamente atacada pelo suspeito após ele consumir drogas ilícitas e bebidas alcoólicas. Na ocasião, ela chegou a desmaiar, sofrendo sangramento intenso pelo nariz e lesões no rosto, além de ter o celular subtraído pelo investigado.

A vítima também relatou sofrer ameaças constantes, perseguição, violação de privacidade e controle excessivo por parte do suspeito — fatores que a levaram a um quadro de depressão e à impossibilidade de continuar exercendo sua profissão de médica veterinária.

Por temer pela segurança do filho, de apenas um ano e quatro meses, a vítima decidiu deixá-lo sob os cuidados da avó.

Crimes – De acordo com o delegado responsável pelo caso, André Brandão, “as medidas adotadas pela Polícia Civil visam garantir a integridade da ofendida e responsabilizar o agressor pela gravidade dos crimes praticados”.

O suspeito está sendo investigado por lesão corporal, ameaça, perseguição, violência psicológica contra a mulher, constrangimento ilegal e violência patrimonial.

Ele foi conduzido ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.

Orientações – Existe em todo o Brasil a Central de Atendimento à Mulher, por meio do telefone 180, cujo serviço de utilidade pública é essencial para o enfrentamento à violência contra as mulheres. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Ao ligar para o número 180, as vítimas recebem orientações sobre leis, direitos das mulheres e serviços da rede de atendimento, além de informações sobre a localidade dos serviços especializados da rede de atendimento.

Comentários

  1. Daqui uns dias estará solto, podendo causar o pior pra essa mulher. Infelizmente, nossa justiça é falha.

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