“O que importa não é o nome, e sim o projeto”, diz Denerval

Ex-prefeito diz que escolha de candidato depende do contexto

Na tarde desta terça (28/07), Folha Regional entrevistou o ex-prefeito de Taiobeiras, Denerval Germano (PSDB), ocasião em que foram abordadas questões políticas e, claro, foi perguntado se ele será candidato a prefeito. “Não tenho a resposta. É um conjunto de fatores que envolvem um projeto político em andamento e o grupo está trabalhando todas as possibilidades”, disse o ex-prefeito.

A reportagem insistiu na pergunta. “Eu me preparei para não ser candidato, pois acredito que o grupo tem outros nomes e um projeto definido, que está dando ótimos resultados, prova disso é que Taiobeiras se tornou referência regional em desenvolvimento econômico, social e cultural”, destacou.

Perguntado se existe um prazo definido para a sua palavra final, Denerval desconversou. “Existem situações e situações. Tudo é circunstancial, estratégico. O mais importante não são os nomes dos possíveis candidatos e sim o projeto político definido. Qualquer um do grupo que for o candidato terá o suporte dos demais, pois o que importa no nosso planejamento é a cidade”, disse.

Questionado sobre a demora para anunciar o candidato tucano, o ex-prefeito disse que essa estratégia é natural. “A escolha pode ser rápida ou podemos usar o tempo limite. Isso não é indefinição, é zelo. Estamos apenas avaliando as várias opções, assim como aconteceu com Danilo há oito anos, quando muitos foram surpreendidos”, lembrou Denerval.

Folha Regional perguntou ao ex-prefeito quem ele indiciaria caso decidisse não ser o candidato. “A escolha depende do contexto, não tem indicação ou apontamento. O bom candidato não é aquele bonzinho, bem vestido. Tem que ter princípios, caso contrário, não consegue entregar uma boa administração, pois gestão pública é diferente de uma empresa”, ressaltou.

Indagado sobre a expectativa do grupo da situação em torno do seu nome, Denerval foi categórico. “Não me coloquei como candidato, eles que me colocaram como candidato. Não queremos personificar o debate, pois tem um projeto em andamento com outras pessoas”.

Ao ser perguntado sobre a chance de se candidatar de 0 a 10, ele escorregou de novo. “Não vou responder. A vida pública é muito difícil”, finalizou.