Australiana PSL quer colocar Salinas no mapa da transição energética
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Empresa investiu US$ 370 milhões para controlar várias áreas de lítio na região. |
A
mineradora australiana PLS (Pilbara Minerals) quer transformar Salinas em um
dos 10 maiores polos de lítio do mundo. O projeto da empresa chama-se “Colina”,
cuja a alta qualidade do depósito, tanto em termos de escala, quanto do teor de
lítio, deixa o CEO da PLS, Dale Henderson, muito animado. Inclusive, ele esteve
na região estabelecendo contatos.
O
fato do projeto suportar uma operação com escala de produção e longa vida útil
também anima os investidores. Atualmente, a empresa está realizando trabalhos
de sondagem para maior conhecimento do corpo de minério e paralelamente
iniciando os estudos de engenharia visando o seu desenvolvimento, mas ainda não
tem prazo estabelecido para a implantação do empreendimento, nem o montante de
investimentos previstos.
No
entanto, para comprar a Latin Resources, que controlava várias áreas de lítio
em Salinas, a australiana PLS desembolsou US$ 370 milhões, numa transação que
foi finalizada no último mês de fevereiro.
O
mercado mundial do lítio está em franca expansão e Dale Henderson afirma que a
PLS está avançando para a cadeia de produção de químicos, que poderá
eventualmente verticalizar a produção do projeto Colina.
Questionado
sobre o início da operação, o CEO da PSL disse que aguarda o restante das aprovações
ambientais e que está começando a perfuração com o propósito de refinar o plano
de desenvolvimento. “O momento final para a decisão de investimento
seguirá a conclusão dos estudos de engenharia e será cronometrado com o mercado”,
disse Dale Henderson, destacando que Salinas poderá ser inserida no mapa global
da transição energética.
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