Comitê tentará executar o “Plano Estadual Pena Justa” nos presídios de Minas
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Os maiores desafios são: superlotação, condições de sobrevivência e condições de acesso à trabalho. |
O
Comitê de Políticas Penais de Minas Gerais aprovou o documento final do Plano
Estadual de Enfrentamento ao Estado de Coisas Inconstitucional nas Prisões, o
chamado “Plano Estadual Pena Justa”.
A
assinatura do plano deve ocorreu no dia 5 de agosto, ocasião em que o Tribunal
de Justiça e o Governo de Minas oficializarão o compromisso com a iniciativa.
O
Plano é uma ação coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cujo objetivo
é melhorar a infraestrutura dos presídios mineiros, promover a dignidade da
população carcerária e combater o crime organizado, enfrentando as causas
estruturais da seletividade penal.
A
finalização do plano contou com a articulação de vários poderes, como Ministério
Público, Defensoria Pública, OAB/MG e representantes da sociedade civil.
Minas
Gerais tem a segunda maior população carcerária do Brasil e convive com
presídios precários e superlotados. Para se ter uma “pena justa” no estado é
preciso de muitos investimentos, algo que não acontece há décadas, muito pelo
contrário, vários presídios no interior foram fechados, agravando a
superlotação.
Diante
disso, os desafios do plano ora aprovado, são estruturados em quatro eixos: redução
da superlotação, garantia de condições básicas de sobrevivência nos presídios, promoção
de acesso ao trabalho e à educação e reintegração social de egressos.
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