Vereadores da situação impedem CPI em Taiobeiras

Instalação de CPI foi derrotada por 7x4 votos 

Na noite de terça (17/03) os vereadores de Taiobeiras apreciaram pedido de criação de uma Comissão Especial de Inquérito, chamada popularmente de CPI, que visava apuração do furto de paralelepípedos retirados da Avenida da Liberdade e levados para a fazenda de um funcionário do setor de obras.

A denúncia foi feita pelo presidente da Liga Operária, Ronaldo Saturnino, que filmou e fotografou os paralelepípedos na referida fazenda. Ele também protocolou a denúncia no Ministério Público e fez ocorrência policial.

Sete vereadores assinaram no pedido de instalação da CPI: João Pescoço, Charles Arruda, Gisele Oliveira, João Eudes, Uélio Gaguim, Jefferson Nana e Silvano da Lagoa, sendo os dois últimos da situação e fieis à bancada do prefeito Danilo.

Ao apreciar o pedido no plenário, na noite de terça (17), os vereadores Silvano da Lagoa e Jefferson Nana recuaram. Silvano ficou calado e não explicou o recuo, já Nana disse que estava em dúvida até a última hora, pois suspeitava que a CPI seria perseguição política contra o vereador Wilson Belém, que até então estava exercendo a função de Secretário de Obras. O suspeito de furtar as pedras era subordinado à Belém.

Na votação, todos os vereadores da situação foram contra a CPI, exceto o vereador Kêu Sena, que não compareceu à reunião.

O vereador Hélvio Araújo alegou que o pedido de CPI foi apresentado por errado por três vezes, pois não tem fato determinado e as apurações já estão a cargo da Polícia Civil e do Ministério Público.

O vereador Willian Alves disse que era contra a CPI por que o prefeito Danilo já abriu processo administrativo e tomou as devidas providências, inclusive afastando o acusado.

O vereador Vavá se recusou a votar apresentando relatórios das ações da administração sobre o furto.

Os vereadores Nem Pilão e Cassilândio votaram contra a CPI e ficaram calados.