Homem que esfaqueou ex-companheira é indiciado

Ele foi preso em flagrante e responderá por tentativa de feminicídio.

Foi concluído nesta terça (19/08) o inquérito que apura a tentativa de feminicídio ocorrida no último dia 08 de agosto em Curral de Dentro. O homem investigado foi preso em flagrante no mesmo dia. Com o indiciamento, ele responderá por tentativa de feminicídio, pois teria desferido diversos golpes de faca contra sua ex-companheira em plena via pública.

As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Taiobeiras. Segundo a delegada Mayra Coutinho, a mulher trafegava de bicicleta em uma rua de Curral de Dentro juntamente com uma amiga, quando foi surpreendida pelo ex-companheiro, que a atingiu com golpes de faca no abdômen e na região torácica. A vítima foi socorrida pela acompanhante e levada ao hospital.

Em depoimento, o autor confessou a agressão, alegando que queria apenas “dar um susto” na ex-companheira.

Dra. Mayra Coutinho disse que o crime foi motivado pelo inconformismo do homem com o fim do relacionamento e pelo sentimento de posse em relação à ex-companheira. “As investigações apontaram que, após a separação, ele passou a perseguir e ameaçar a vítima. No dia dos fatos, o homem teria se deslocado até o local depois que ela publicou uma foto em rede social com a localização visível”, informou a delegada.

A Polícia Civil informa ainda que a vítima já havia registrado boletim de ocorrência em 2024, relatando ameaças e agressões do investigado, que também é alvo de outro inquérito. Após um breve período de reconciliação, o relacionamento foi encerrado novamente em julho deste ano.

O homem foi indiciado por tentativa de feminicídio, com causa de aumento pelo uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e permanece preso preventivamente à disposição da Justiça.

Comentários

  1. Notícia boa, pena que logo a justiça solta ele. E a mulher fica refém do medo do cara tentar novamente. Casos de feminicídio estão cada dia mais normal no Brasil, a mulherada tem que denunciar e não viver refém do medo dos agressores. E as leis deveriam ser mais duras pra esse crime, bater pesado.

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