Deputados votados na região têm contas desaprovadas
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Dentre eles, estão: Domingos Sávio, Marcelo Freitas, Reginaldo Lopes e Rogério Correia |
O
Ministério Público Eleitoral (MPE) desaprovou as contas de campanha de alguns
deputados federais eleitos que foram votados na região. O parecer não é
definitivo, mas serve de orientação para o julgamento final na Corte do
Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), que deve acontecer até dia 16 de dezembro.
Caso
o TRE acate os pareceres do MPE, os deputados podem ficar sem a diplomação e
serem impedidos de assumir os mandatos, alterando assim a formação da bancada
mineira na Câmara Federal. O TRE-MG ainda não tem um levantamento de todas as
contas julgadas.
Dentre
os federais eleitos com as contas desaprovadas estão Reginaldo Lopes (PT), o
segundo mais votado em Minas, com 194 mil votos. O novato Andrés Janones
(Avante), advogado e um dos líderes do protesto dos caminhoneiros, foi o
terceiro mais votado, com 178 mil, e também teve as contas desaprovadas.
A
lista de contas desaprovadas tem ainda os reeleitos Eros Biondini (Pros), Rogério
Correia (PT) e Domingos Sávio, presidente do PSDB em Minas; além do novato delegado
da Polícia Federal Marcelo Freitas (PSL).
Em
comunicado à Imprensa, Rogério Correia explicou que não fez as prestações
parciais por falta de tempo e porque quem fazia as suas prestações não era um
profissional da área, mas já enviou ao juiz, no fim da campanha, toda a
prestação correta.
Já
o delegado Marcelo Freitas explicou que aconteceram três equívocos em sua
prestação de contas, mas todos foram justificados ao TRE-MG. “Houve
um caso de um eleitor que gastou R$ 172 com 20 adesivos veiculares e mandou
fazer no CNPJ da campanha sem eu saber. Outro caso foi R$ 5 mil de
impulsionamento do Facebook pagos no meu cartão de crédito porque não consegui
fazer na conta da campanha. E o terceiro ponto foi um pequeno atraso nos
relatórios financeiros”, diz.
Os
outros eleitos com contas reprovadas ainda não se manifestaram à Imprensa.
Muitos
candidatos tiveram dificuldades porque o processo eleitoral mudou, principalmente
a forma de financiar as campanhas, já que agora é proibido a doação de empresas.
E os prazos ficaram mais curtos para candidatos apresentarem as contas.
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